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Cidadela de Erbil, no Iraque, declarada Patrimônio Mundial pela Unesco

A Cidadela de Erbil, fortificada, se encontra no topo de uma imponente colina

Agência France-Presse
postado em 21/06/2014 10:18
Doha - A Cidadela de Erbil, no coração do Curdistão iraquiano, foi inscrita neste sábado (21/06) na lista do Patrimônio Mundial da Unesco, anunciou em Doha o comitê desta agência da ONU. A inscrição da cidade "é um presente que vocês dão a meu povo e a todas as comunidades do Iraque, a todas as cores de meu país, que tanto precisa neste momento de uma nota de otimismo", afirmou o representante iraquianos. A decisão acontece num momento muito delicado para o Iraque, onde as forças armadas e milhares de voluntários tentam fazer frente à insurgência jihadistas sunitas que em poucos dias assumiu importantes territórios do país.



A Cidadela de Erbil, fortificada, se encontra no topo de uma imponente colina. O muro contínuo formado pelas fachadas de casas do século XIX dá a impressão visual de uma fortaleza inalcançável que domina a cidade de Erbil. A cidadela tem um traçado de ruas que remonta ao período otomano da cidade. Erbil é a antiga Arbel, um importante centro político e religioso assírio.

Além disso, a cidade histórica de Jidá (Arábia Saudita), a fábrica Van Nelle em Roterdã (Holanda) e a fábrica de seda de Tomioka, em Gunma (Japão), também foram inscritos neste sábado no patrimônio mundial da Humanidade. "Jidá foi a partir do século VII um dos portos mais importantes das rotas comerciais do Oceano Índico", destacou a agência da ONU para a cultura e a educação em um comunicado.

"Aqui chegavam as mercadorias com destino a Meca", acrescentou a Unesco, que decidiu conceder a distinção a Jidá, apesar da degradação sofrida por seu tecido urbano sofreu nos últimos 50 anos. Os 21 membros do Comitê também decidiram declarar patrimônio mundial a fábrica Van Nelle, "um dos estandartes da arquitetura industrial do século XX", construída nos anos 1920 diante de um dos canais de Roterdã.

Já a fábrica de seda de Tomioka, construída em 1872 em Gunma, a noroeste de Tóquio, é um testemunho "da entrada do país no mundo moderno industrializado", explicou o comunicado.

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