Agência France-Presse
postado em 23/06/2014 07:28
O referendo não oficial organizado por ativistas pró-democracia em Hong Kong é considerado uma "piada" pela imprensa. Provavelmente foi manipulado e não tem nenhum fundamento com a falta de permissão do governo chinês, afirma um jornal de Pequim.
Desde a última sexta-feira (20/6), a ex-colônia britânica registrou os votos de mais 700.000 pessoas sobre a aplicação do sufrágio universal direto em seu sistema político. "Os grupos de oposição e seus simpatizantes superestimam o alcance de tal piada ilegal", afirma o jornal Global Times, diretamente controlado pelo Partido Comunista Chinês.
"Nem o governo central chinês, nem o governo de Hong Kong admitirão os resultados deste referendo informal", completa o jornal em um editorial. "Seria ridículo deixar que uma consulta na internet decidisse o destino de Hong Kong. Quem sabe quantos votos estão manipulados?", questiona o jornal.
[SAIBAMAIS]Os residentes de Hong Kong têm a possibilidade de votar pela internet ou nas zonas eleitorais abertas pelo movimento "Occupy Central" e escolher entre três métodos distintos para a eleição em 2017 do próximo líder de Hong Kong.
Em 1997, quando a Grã-Bretanha devolveu Hong Kong a China, o território recebeu garantias de Pequim de que poderia manter as liberdades e o direito de protestar, segundo princípio "um país, dois sistemas".
O chefe executivo de Hong Kong é eleito por um comitê favorável às autoridades chinesas, que prometeu que em 2017 será possível votar diretamente. Mas Pequim se reserva o direito de escolher os candidatos, o que gerou protestos.
[SAIBAMAIS]Os residentes de Hong Kong têm a possibilidade de votar pela internet ou nas zonas eleitorais abertas pelo movimento "Occupy Central" e escolher entre três métodos distintos para a eleição em 2017 do próximo líder de Hong Kong.
Em 1997, quando a Grã-Bretanha devolveu Hong Kong a China, o território recebeu garantias de Pequim de que poderia manter as liberdades e o direito de protestar, segundo princípio "um país, dois sistemas".
O chefe executivo de Hong Kong é eleito por um comitê favorável às autoridades chinesas, que prometeu que em 2017 será possível votar diretamente. Mas Pequim se reserva o direito de escolher os candidatos, o que gerou protestos.