postado em 23/06/2014 15:51
La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse nesta segunda-feira (23/6) que a Argentina sofre um "complô financeiro" com a decisão da justiça americana que obriga o pagamento a fundos especulativos. "O que se pretende fazer contra a Argentina é um complô financeiro, alimentado pela voracidade de quem se aproveita das nossas crises econômicas", disse Morales em declaração à imprensa.
O governante pediu que se evite que "os atuais especuladores se transformem em extorsores financeiros não só com a intenção de provocar novas crises financeiras, como também de nos conduzir à privatização de nossas empresas e ao saque de nossos recursos naturais".
Na semana passada, a Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou uma sentença emitida por um tribunal de Nova York, que condenou a Argentina a pagar pelo menos 1,3 bilhão de dólares a fundos especulativos que se negaram a entrar em um plano de reestruturação da dívida soberana argentina.
O governo argentino chama de ;fundos abutres; aqueles que adquiriram títulos depois de o país ter declarado default em 2001, suspendendo uma dívida de 81,8 bilhões de dólares. Para o mandatário boliviano é preciso rejeitar "qualquer decisão de cortes estrangeiras que atentem contra a soberania de nossos povos. Condenamos energicamente a nova estratégia financeira imoral que se tenta aplicar contra o povo argentino", afirmou.
"Estamos à beira de uma guerra financeira imoral de alta intensidade, uma nova forma de dominação e de assédio estrangeiro contra nossos povos", disse.
O governante pediu que se evite que "os atuais especuladores se transformem em extorsores financeiros não só com a intenção de provocar novas crises financeiras, como também de nos conduzir à privatização de nossas empresas e ao saque de nossos recursos naturais".
Na semana passada, a Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou uma sentença emitida por um tribunal de Nova York, que condenou a Argentina a pagar pelo menos 1,3 bilhão de dólares a fundos especulativos que se negaram a entrar em um plano de reestruturação da dívida soberana argentina.
O governo argentino chama de ;fundos abutres; aqueles que adquiriram títulos depois de o país ter declarado default em 2001, suspendendo uma dívida de 81,8 bilhões de dólares. Para o mandatário boliviano é preciso rejeitar "qualquer decisão de cortes estrangeiras que atentem contra a soberania de nossos povos. Condenamos energicamente a nova estratégia financeira imoral que se tenta aplicar contra o povo argentino", afirmou.
"Estamos à beira de uma guerra financeira imoral de alta intensidade, uma nova forma de dominação e de assédio estrangeiro contra nossos povos", disse.