Agência France-Presse
postado em 27/06/2014 15:31
Havana - Uma nova Lei de Investimento Estrangeiro entrará em vigor no próximo sábado em Cuba, com a expectativa de atrair novos capitais para dinamizar a economia da ilha, que não decola apesar das reformas do presidente Raúl Castro.
A lei, que oferece vantagens tributárias e garantias de que os capitais não serão expropriados, pode contribuir para "concretizar muitos projetos" e é "uma expressão de confiança no futuro desenvolvimento", disse o vice-presidente Miguel Díaz-Canel na quinta-feira.
Aprovada em 29 de março pelo Parlamento, a norma substitui uma vigente desde 1995 e é crucial para a economia cubana, que "precisa de 2 a 2,5 bilhões de dólares por ano de investimento estrangeiro direta para se desenvolver", segundo Marino Murillo, responsável pelo programa de reformas.
Os principais obstáculos à nova lei são os que proíbem as empresas estrangeiras de se associarem com novos negócios privados da ilha e que as impedem de contratar trabalhadores de forma direta, segundo os analistas.
A norma entrará em vigor cinco meses depois da inauguração do mega porto de Mariel, 50 km a oeste de Havana, um terminal para grandes contêineres construído em sociedade com o Brasil, que terá uma zona franca industrial para empresas estrangeiras.
Raúl Castro implementa reformas para tornar eficiente o esgotado modelo econômico centralizado, de matriz soviética, que a ilha tem seguido há cinquenta anos, mas a economia cubana não tem conseguido superar a estagnação.
O ministro de Economia, Adel Yzquierdo, anunciou nesta segunda-feira (27/6) que a economia cubana crescerá 1,4% neste ano, abaixo da meta oficial original de 2,2%, devido à menor entrada de divisas, a condições climáticas "adversas" e "insuficiências internas".
O governo comunista anunciou em maio que estudava os primeiros 23 projetos de investimento estrangeiro na zona franca de Mariel, de companhias de Espanha, França, Itália, Brasil, Rússia, China e Holanda, vinculadas às indústrias farmacêutica, de biotecnologia, automobilística, pesada, de recipientes de embalagens e agroindústria.
A lei, que oferece vantagens tributárias e garantias de que os capitais não serão expropriados, pode contribuir para "concretizar muitos projetos" e é "uma expressão de confiança no futuro desenvolvimento", disse o vice-presidente Miguel Díaz-Canel na quinta-feira.
Aprovada em 29 de março pelo Parlamento, a norma substitui uma vigente desde 1995 e é crucial para a economia cubana, que "precisa de 2 a 2,5 bilhões de dólares por ano de investimento estrangeiro direta para se desenvolver", segundo Marino Murillo, responsável pelo programa de reformas.
Os principais obstáculos à nova lei são os que proíbem as empresas estrangeiras de se associarem com novos negócios privados da ilha e que as impedem de contratar trabalhadores de forma direta, segundo os analistas.
A norma entrará em vigor cinco meses depois da inauguração do mega porto de Mariel, 50 km a oeste de Havana, um terminal para grandes contêineres construído em sociedade com o Brasil, que terá uma zona franca industrial para empresas estrangeiras.
Raúl Castro implementa reformas para tornar eficiente o esgotado modelo econômico centralizado, de matriz soviética, que a ilha tem seguido há cinquenta anos, mas a economia cubana não tem conseguido superar a estagnação.
O ministro de Economia, Adel Yzquierdo, anunciou nesta segunda-feira (27/6) que a economia cubana crescerá 1,4% neste ano, abaixo da meta oficial original de 2,2%, devido à menor entrada de divisas, a condições climáticas "adversas" e "insuficiências internas".
O governo comunista anunciou em maio que estudava os primeiros 23 projetos de investimento estrangeiro na zona franca de Mariel, de companhias de Espanha, França, Itália, Brasil, Rússia, China e Holanda, vinculadas às indústrias farmacêutica, de biotecnologia, automobilística, pesada, de recipientes de embalagens e agroindústria.