Mundo

Pistorius não sofria transtorno mental durante assassinato, diz promotor

A defesa havia sugerido que Pistorius sofria de um transtorno de ansiedade generalizada, provocado por sua infância e que poderia ter contribuído para a ação fatídica

Agência France-Presse
postado em 30/06/2014 08:44
Pretória - O campeão paralímpico sul-africano Oscar Pistorius não sofria nenhum transtorno mental durante o assassinato da namorada Reeva Steenkamp, afirmou o promotor no reinício do julgamento do atleta nesta segunda-feira (30/6). "O senhor Pistorius não sofria nenhum transtorno mental ou incapacidade que o tornasse penalmente não responsável pelo ato do qual é acusado", concluíram os quatro especialistas solicitados pela corte para examinar o atleta, segundo o relatório lido pelo promotor Gerrie Nel.

Atleta paraolímpico Oscar Pistorius senta no banco dos réus durante julgamento de homicídio no Tribunal Superior do Norte Gauteng, em Pretória
"Pistorius estava em condições de avaliar que o que estava fazendo era errado", completou. Nel destacou que os três psiquiatras e o quarto clínico solicitado, um psicólogo, chegaram às mesmas conclusões em dois relatórios separados. Com o objetivo de garantir um julgamento equitativo, o tribunal suspendeu a audiência de 20 de maio para permitir que o atleta fosse examinado em um hospital psiquiátrico em Pretória e obter um diagnóstico independente.



A defesa havia sugerido que Pistorius sofria de um transtorno de ansiedade generalizada, provocado por sua infância e que poderia ter contribuído para a ação fatídica. Barry Roux, advogado de Pistorius, não se pronunciou imediatamente sobre as conclusões dos especialistas, assim como a juíza Thokozile Masipa, que ordenou o prosseguimento da audiência com as testemunhas convocadas pela defesa.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação