postado em 01/07/2014 16:53
Nações Unidas - O avanço dos jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) no território iraquiano "criou uma situação bastante perigosa e precária para as crianças", alertou a representante especial da ONU para a Infância e os Conflitos armados, Leila Zerrougui, nesta terça-feira (1;/7).
Leila Zerrougui disse ter recebido "informações preocupantes" sobre o recrutamento de crianças-soldados e lembrou que o EIIL figura desde 2011 em uma lista negra das Nações Unidas, devido a seus ataques a escolas, entre outros pontos.
A especialista conversou com a imprensa depois de apresentar o relatório anual de suas atividades de 2013. O documento aponta os excessos cometidos contra crianças em 23 situações de conflito no mundo e acusa sete Exércitos nacionais e 50 grupos armados de utilizar crianças-soldados, em especial na República Centro-Africana, na República Democrática do Congo (RDC), no Sudão do Sul e na Síria.
Entre as evoluções recentes, está a inclusão na lista negra da ONU do grupo islâmico armado Boko Haram, responsável pelo sequestro de centenas de jovens mulheres no norte da Nigéria. Em contrapartida, o Chade foi eliminado da lista, depois de ter tomado uma série de medidas desde 2011 para evitar o recrutamento de crianças-soldados pelo Exército. Em junho, o governo do Iêmen também se comprometeu a seguir esse caminho.
No Sudão do Sul, lamentou Zerrougui, o conflito deflagrado em 2013 entre os partidários do presidente Salva Kiir e de seu ex-vice-presidente Riek Machar "apagou a maioria dos avanços realizados na proteção das crianças desde a independência do país" há três anos.
Após uma visita ao Sudão DO Sul, em maio, a funcionária da ONU obteve o compromisso dos dois dirigentes rivais de renunciar a recrutar crianças-soldados, mas ambos vão continuar na lista negra até que "concretizem suas promessas". Na República Centro-Africana, esse recrutamento de crianças-soldados "foi sistemático, e os direitos das crianças foram violados por todas as partes e em total impunidade", em 2013, explica o documento.
O informe destaca ainda um aumento dos ataques contra estabelecimentos escolares e hospitais - em particular na Síria, no Iraque, na Nigéria, no Afeganistão, na República Centro-Africana e na RDC.
Leila Zerrougui disse ter recebido "informações preocupantes" sobre o recrutamento de crianças-soldados e lembrou que o EIIL figura desde 2011 em uma lista negra das Nações Unidas, devido a seus ataques a escolas, entre outros pontos.
A especialista conversou com a imprensa depois de apresentar o relatório anual de suas atividades de 2013. O documento aponta os excessos cometidos contra crianças em 23 situações de conflito no mundo e acusa sete Exércitos nacionais e 50 grupos armados de utilizar crianças-soldados, em especial na República Centro-Africana, na República Democrática do Congo (RDC), no Sudão do Sul e na Síria.
Entre as evoluções recentes, está a inclusão na lista negra da ONU do grupo islâmico armado Boko Haram, responsável pelo sequestro de centenas de jovens mulheres no norte da Nigéria. Em contrapartida, o Chade foi eliminado da lista, depois de ter tomado uma série de medidas desde 2011 para evitar o recrutamento de crianças-soldados pelo Exército. Em junho, o governo do Iêmen também se comprometeu a seguir esse caminho.
No Sudão do Sul, lamentou Zerrougui, o conflito deflagrado em 2013 entre os partidários do presidente Salva Kiir e de seu ex-vice-presidente Riek Machar "apagou a maioria dos avanços realizados na proteção das crianças desde a independência do país" há três anos.
Após uma visita ao Sudão DO Sul, em maio, a funcionária da ONU obteve o compromisso dos dois dirigentes rivais de renunciar a recrutar crianças-soldados, mas ambos vão continuar na lista negra até que "concretizem suas promessas". Na República Centro-Africana, esse recrutamento de crianças-soldados "foi sistemático, e os direitos das crianças foram violados por todas as partes e em total impunidade", em 2013, explica o documento.
O informe destaca ainda um aumento dos ataques contra estabelecimentos escolares e hospitais - em particular na Síria, no Iraque, na Nigéria, no Afeganistão, na República Centro-Africana e na RDC.