Agência France-Presse
postado em 01/07/2014 17:25
Paris - Uma raia-diabo, conhecida por deslizar perto da superfície do mar, revelou-se uma das melhores mergulhadoras da natureza, capaz de fazer incursões em profundezas acessíveis por submarinos, informaram cientistas nesta terça-feira (1;/7).
Os pesquisadores implantaram gravadores de dados em 15 raias-diabo ("Mobula tarapacana") no meio do Atlântico para observar aonde vão os peixes em forma de pipa e com estruturas similares a chifres na cabeça.
Os gravadores, que transmitem informação via satélite, registraram os movimentos das raias por nove meses. Ao contrário da crença de que as raias seriam frequentadoras da superfície, a pesquisa mostrou que elas mergulham a grandes profundidades, superiores a 1.896 metros, onde as temperaturas chegam a apenas 3,6 graus Celsius.
"A ;Mobula tarapacana; encontra-se entre os maiores mergulhadores entre os animais marinhos", revelou o estudo conduzido por Simon Thorrold, do Woods Hole Oceanographic Institution, em Massachusetts.
O recorde de profundidade de mergulho para um animal de respiração aérea é da baleia-bicuda-de-Cuvier, que mergulha a 2.992 metros de profundidade. Entre os peixes, o mergulho mais profundo registrado é de 1.926m, por um tubarão-baleia, um animal muito maior do que as raias-diabo, de até três metros de comprimento e 350 quilos de peso.
Os pesquisadores deduziram que as raias se aquecem na superfície e reservam o calor para manter suas funções-chave nas temperaturas frias. Parte da habilidade das raias consiste em descer em uma velocidade muito rápida, de até seis metros por segundo, ou 22 km/h. As raias também são grandes viajantes, percorrendo até 49km por dia.
Apesar da descoberta, muitas informações sobre as arraias-diabo chilenas continuam desconhecidas -- de que se alimentam, seu ciclo reprodutivo, e seu impacto na ecologia do fundo do mar. Um grande número de arraias-diabo são mortas para sustentar a demanda por suas brânquias para uso na medicina tradicional asiática, ou são levadas acidentalmente durante a pesca de atum.
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) atribui "dados deficientes" sobre as raias-diabo na sua lista de espécies em extinção. O estudo foi publicando no jornal Nature Communications.
Os pesquisadores implantaram gravadores de dados em 15 raias-diabo ("Mobula tarapacana") no meio do Atlântico para observar aonde vão os peixes em forma de pipa e com estruturas similares a chifres na cabeça.
Os gravadores, que transmitem informação via satélite, registraram os movimentos das raias por nove meses. Ao contrário da crença de que as raias seriam frequentadoras da superfície, a pesquisa mostrou que elas mergulham a grandes profundidades, superiores a 1.896 metros, onde as temperaturas chegam a apenas 3,6 graus Celsius.
"A ;Mobula tarapacana; encontra-se entre os maiores mergulhadores entre os animais marinhos", revelou o estudo conduzido por Simon Thorrold, do Woods Hole Oceanographic Institution, em Massachusetts.
O recorde de profundidade de mergulho para um animal de respiração aérea é da baleia-bicuda-de-Cuvier, que mergulha a 2.992 metros de profundidade. Entre os peixes, o mergulho mais profundo registrado é de 1.926m, por um tubarão-baleia, um animal muito maior do que as raias-diabo, de até três metros de comprimento e 350 quilos de peso.
Os pesquisadores deduziram que as raias se aquecem na superfície e reservam o calor para manter suas funções-chave nas temperaturas frias. Parte da habilidade das raias consiste em descer em uma velocidade muito rápida, de até seis metros por segundo, ou 22 km/h. As raias também são grandes viajantes, percorrendo até 49km por dia.
Apesar da descoberta, muitas informações sobre as arraias-diabo chilenas continuam desconhecidas -- de que se alimentam, seu ciclo reprodutivo, e seu impacto na ecologia do fundo do mar. Um grande número de arraias-diabo são mortas para sustentar a demanda por suas brânquias para uso na medicina tradicional asiática, ou são levadas acidentalmente durante a pesca de atum.
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) atribui "dados deficientes" sobre as raias-diabo na sua lista de espécies em extinção. O estudo foi publicando no jornal Nature Communications.