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Governo francês pede que companhias aéreas evitem o espaço ucraniano

O secretário dos Transportes, Frédéric Cuvillier, deu instruções à Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) para adotar medidas de precaução necessárias

Agência France-Presse
postado em 17/07/2014 15:18
Paris- O governo de Paris pediu nesta quinta-feira (17/7) que as companhias aéreas evitem o espaço aéreo ucraniano, depois da queda de um avião comercial da companhia Malaysia Airlines, que pode ter sido abatido em função do conflito entre ucranianos e pró-russos.



[SAIBAMAIS]O secretário dos Transportes, Frédéric Cuvillier, deu instruções à Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) para adotar medidas de precaução necessárias. Ele pediu às companhias que evitem entrar no espaço aéreo ucraniano enquanto as causas da tragédias não forem esclarecidas.


Companhias decidem evitar espaço ucraniano


A companhia aérea alemã Lufthansa decidiu contornar "substancialmente" o espaço aéreo ucraniano após o anúncio da queda da aeronave comercial malaia. A empresa "decidiu contornar grande parte do espaço aéreo ucraniano a partir de agora", declarou um porta-voz da companhia aérea alemã à AFP.

"A segurança de nossos passageiros é nossa principal prioridade", acrescentou. "Hoje, quatro voos serão afetados" por esta decisão, disse, sem querer dar mais detalhes sobre as rotas e destinos. De acordo com o porta-voz da Lufthansa, "não houve e não há atualmente nenhuma proibição de voos no espaço aéreo da Ucrânia".

A companhia aérea Delta informou nesta quinta-feira que decidiu suspender seus voos no espaço aéreo da Ucrânia, depois da queda de um avião da Malaysia Airlines.

"Por precaução, a Delta suspendeu os voos no espaço aéreo da Ucrânia e está monitorando a situação que envolve o voo 17 da Malaysia Airlines", informou a Delta em um comunicado.

Queda de avião malaio


A Malaysia Airlines confirmou a queda de um de seus aviões no leste da Ucrânia, um Boeing 777 com 295 a bordo. O avião caiu numa zona onde rebeldes pró-russos enfrentam as forças governamentais. Para o presidente ucraniano a queda foi um ato terrorista. Não há sinais de sobreviventes no local.

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