<--[if gte mso 9]>
Novas mortes foram anunciadas depois do anúncio da ofensiva terrestre. Dois palestinos, incluindo um bebê de cinco meses, foram mortos no início da sexta-feira (18/7) atingidos por disparos de tanques israelenses em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, informaram os serviços locais de emergência.
Israel acusa os combatentes do movimento islamita Hamas de usarem "escudos humanos" em um território em que 1,8 milhão de pessoas vivem na miséria, submetidas ao bloqueio israelense. A operação "Barreira Protetora" deixou em dez dias mais de 240 mortos e 1.770 feridos. Os civis são as maiores vítimas dos ataques.
[SAIBAMAIS]Antes do início dos ataques por terra, Washington havia pedido que Israel "redobrasse os esforços para evitar vítimas civis". Reações internacionais. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lamentou a operação terrestre, enquanto a França manifestou preocupação, ressaltando que "é essencial proteger as populações civis e evitar novas vítimas".
O Egito denunciou "a escalada" israelense e pediu que as partes em combate aceitem sua proposta de trégua. Antes do início do avanço de Israel por terra, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, havia acusado Israel de querer cometer um "genocídio sistemático" contra os palestinos na Faixa de Gaza.
"Os países ocidentais estão em silêncio, assim como o mundo islâmico", acrescentou Erdogan, que também criticou as Nações Unidas. Mais de 75% das vítimas destes combates são civis, segundo as Nações Unidas. Esta onda de violência foi desencadeada pelo sequestro seguido do assassinato de três estudantes israelenses em junho, que Israel atribui ao Hamas. Pouco depois, um adolescente palestino morreu queimado vivo por extremistas judeus em Jerusalém. Os autores do ataque foram acusados nesta quinta pela Procuradoria israelense, de acordo com o Ministério da Justiça em um comunicado.