Agência France-Presse
postado em 18/07/2014 09:19
Vários passageiros, que não embarcaram no voo MH17 porque chegaram tarde ao aeroporto, por economia ou porque só viajam em família, observam atônitos as notícias sobre a morte dos 298 passageiros, incluindo 154 holandeses, do avião que caiu na Ucrânia.
Quando Barry Sim percebeu que não viajaria no mesmo avião que sua mulher, Nur Azani, e o bebê de três meses do casal, ele reclamou com a agência de viagens.
"Sempre tento viajar com a Malaysia Airlines, então pedi a meu agente que incluísse a minha família no mesmo voo", declarou Sim ao jornal Algemeen Dagblad. "No queríamos viajar separados", completou.
[SAIBAMAIS]Sim admitiu que estava "aliviado" e enviou condolências às famílias das vítimas. Maarten de Jonge, de 29 anos, um ciclista profissional que é contratado de uma equipe malaia, também escapou da catástrofe. "No último momento escolhi um voo no domingo porque era 300 euros mais barato. Restava apenas um lugar e reservei de imediato", disse. "Tentar economizar salvou a minha vida", completou, espantado.
Outra família, que deveria retornar para a Austrália com escala em Kuala Lumpur para um sepultamento, chegou tarde ao aeroporto e não conseguiu comprar as passagens para o voo MH17. "É um pouco surreal. Ainda não acredito", disse uma integrante da família ao canal AT5.