postado em 19/07/2014 08:00
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, intensificou a pressão sobre Moscou e afirmou que ;evidências indicam que um míssil terra-ar disparado de um território controlado por separatistas; da Ucrânia derrubou o Boeing 777 da Malaysia Airlines, na última quinta-feira. Embora tenha ressaltado ser prematuro para determinar as intenções dos autores do ataque à aeronave civil, o chefe de Estado considerou que os insurgentes jamais seriam capazes de derrubar o jato ;sem equipamento e treinamento sofisticado; que ;veio da Rússia;.
Obama reiterou o compromisso americano com a soberania ucraniana e endossou os pedidos por uma investigação internacional, acompanhada de um cessar-fogo. O voo MH17 levava 298 pessoas, incluindo cerca de 100 pesquisadores e ativistas sobre a Aids. Pela primeira vez, monitores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) chegaram à região da queda do Boeing ; próximo ao vilarejo de Grabovo (em Donetsk, leste da Ucrânia) ;, mas separatistas lhes restringiram o acesso às provas (leia abaixo).
O líder norte-americano, que impôs novas sanções à Rússia na véspera do desastre aéreo, insistiu que o presidente russo, Vladimir Putin, colabore para o fim do conflito na região e use a influência para frear a ação dos insurgentes. ;Agora é, penso eu, um momento sombrio apropriado para todos nós darmos um passo atrás e observarmos o que aconteceu. Violência e conflito levam inevitavelmente a consequências imprevisíveis;, considerou. Obama lembrou que os insurgentes tinham abatido uma aeronave ucraniana e ponderou que a suposta derrubada do jato malaio, que seguia de Amsterdã a Kuala Lumpur, ;é um chamado de atenção da Europa sobre a Rússia;. ;Sabemos que esses separatistas receberam um fluxo constante de apoio da Rússia. Isso inclui armas e treinamento. Inclui armas pesadas e artilharia antiaérea.;
Obama informou que ao menos um norte-americano, também de nacionalidade holandesa, estava a bordo da aeronave. Ele considerou o incidente uma ;atrocidade de proporções indescritíveis; e uma ;tragédia global;. O presidente, porém, afirmou que não vê um papel para os EUA ;além do que já tem sido feito; para solucionar a crise. Ele reiterou a liderança americana para amenizar o conflito na região, garantir o direito à soberania da Ucrânia e fortalecer a democracia do país.
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