Agência France-Presse
postado em 23/07/2014 17:30
Washington - O cão é o melhor amigo do homem e, assim como ele, é capaz de sentir ciúmes, sugerindo que o sentimento pode ter raízes no instinto de sobrevivência, revelaram cientistas dos Estados Unidos em um estudo publicado nesta quarta-feira (23/7). Cientistas testaram 36 cães e seus donos em um experimento no qual os humanos precisavam brincar com três objetos diferentes na frente de seu animal de estimação.
Um dos objetos era um cão de brinquedo que latia e balançava a cauda sempre que se pressionava botão. Os donos, então, tinham que brincar com ele como se fosse um cachorro de verdade durante um minuto. Os cientistas pediram que os donos repetissem o procedimento na fase seguinte do experimento com uma lanterna em forma de abóbora do Dia das Bruxas, e fingissem brincar com ela como se fosse um cão.
Por fim, pediram que lessem em voz alta um livro ;pop-up; infantil que tocava música, como se estivessem contando a história para uma criança pequena. Segundo os cientistas, alguns comportamentos caninos foram muito mais frequentes quando os humanos brincaram com o cachorro de mentira do que com os outros objetos.
Por exemplo, os cães com mais frequência morderam, puxaram seus donos e empurraram o objeto, tentando se colocar entre o dono e o cachorro de mentira, do que com os outros brinquedos. Os cães também se mostraram duas vezes mais propensos a puxar seus donos (78% dos cães fizeram isso) quando ele ou ela estava brincando com o cão de brinquedo do que quando a interação se deu com a abóbora (42%). Apenas 22% fizeram isso com o livro.
Cerca de 30% dos cães tentaram se colocar entre o dono e o cachorro de brinquedo e 25% abocanharam o cachorro de pelúcia. Os cães estudados eram de raças diferentes, como dachshund, lulu-da-pomerânia, Boston terrier, maltês e pug. Quase a metade dos cães estudada era de mestiços. A pesquisa, chefiada por Christine Harris e Caroline Prouvost, da Universidade da Califórnia, em San Diego, foi publicada no periódico PLOS ONE.
"Nosso estudo sugere que não só os cães têm um comportamento que poderia indicar ciúmes, mas também que eles tentaram quebrar o vínculo entre o dono e um aparente rival", explicou Harris. "Não podemos falar em nome das experiências subjetivas dos cães, é claro, mas parece que foram motivados a proteger um vínculo social importante para eles", acrescentou.
Um dos objetos era um cão de brinquedo que latia e balançava a cauda sempre que se pressionava botão. Os donos, então, tinham que brincar com ele como se fosse um cachorro de verdade durante um minuto. Os cientistas pediram que os donos repetissem o procedimento na fase seguinte do experimento com uma lanterna em forma de abóbora do Dia das Bruxas, e fingissem brincar com ela como se fosse um cão.
Por fim, pediram que lessem em voz alta um livro ;pop-up; infantil que tocava música, como se estivessem contando a história para uma criança pequena. Segundo os cientistas, alguns comportamentos caninos foram muito mais frequentes quando os humanos brincaram com o cachorro de mentira do que com os outros objetos.
Por exemplo, os cães com mais frequência morderam, puxaram seus donos e empurraram o objeto, tentando se colocar entre o dono e o cachorro de mentira, do que com os outros brinquedos. Os cães também se mostraram duas vezes mais propensos a puxar seus donos (78% dos cães fizeram isso) quando ele ou ela estava brincando com o cão de brinquedo do que quando a interação se deu com a abóbora (42%). Apenas 22% fizeram isso com o livro.
Cerca de 30% dos cães tentaram se colocar entre o dono e o cachorro de brinquedo e 25% abocanharam o cachorro de pelúcia. Os cães estudados eram de raças diferentes, como dachshund, lulu-da-pomerânia, Boston terrier, maltês e pug. Quase a metade dos cães estudada era de mestiços. A pesquisa, chefiada por Christine Harris e Caroline Prouvost, da Universidade da Califórnia, em San Diego, foi publicada no periódico PLOS ONE.
"Nosso estudo sugere que não só os cães têm um comportamento que poderia indicar ciúmes, mas também que eles tentaram quebrar o vínculo entre o dono e um aparente rival", explicou Harris. "Não podemos falar em nome das experiências subjetivas dos cães, é claro, mas parece que foram motivados a proteger um vínculo social importante para eles", acrescentou.