Agência France-Presse
postado em 23/07/2014 18:37
Washington - Os terráqueos costumam se questionar se há vida em outros planetas e cientistas afirmaram nesta quarta-feira (23/7) que a busca por vestígios de poluição de mundos distantes pode dar uma resposta. Em determinadas condições, os astrônomos podem detectar na próxima década a presença de uma sociedade extraterrestre industrializada, segundo estudo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica.
Os astrônomos já podem estudar a atmosfera de planetas que ficam fora do nosso sistema solar através da presença de oxigênio e metano, que podem tanto ser produzidos por vida inteligente quanto por micróbios. Mas, segundo o estudo, uma civilização extraterrestre também poderia lançar clorofluorocarbonos (CFCs) na atmosfera, como fazemos na Terra.
Os CFCs são substâncias químicas usadas em solventes e aerossóis, que destroem a camada de ozônio. Os astrônomos terão como detectar evidências destes CFCs em planetas distantes com o Telescópio Espacial James Webb (JWST), um projeto de US$ 8,7 bilhões que a Nasa deve colocar em funcionamento em 2018.
O JWST será entre dez e 100 vezes mais poderoso do que o Telescópio Hubble Space, segundo a agência espacial americana (Nasa). No entanto, há limites para o tipo de poluição que o JWST pode encontrar e sob quais condições, afirmaram astrônomos de Harvard. Por exemplo, os níveis atmosféricos de CFCs devem ser dez vezes mais elevados que os da Terra para que o JWST possa detectá-los.
O JWST só seria capaz de identificar essa poluição em planetas como a Terra, cercados de estrelas anãs-brancas, que alguma vez foram estrelas potentes que morreram e perderam todo o seu hidrogênio. Os autores do estudo sugeriram a possibilidade de que, apesar de este método ter como objetivo detectar vida inteligente, possa não detectar vida atual, mas de uma civilização que tiver aniquilado a si própria.
Alguns poluentes podem persistir na atmosfera terrestre durante 50 mil anos, enquanto outros duram apenas dez anos e a ausência deles possa sugerir que suas fontes desapareceram. "Podemos especular que os alienígenas se deram conta e pararam de sujar", disse um dos autores, Avi Loeb. "Mas em um cenário mais sombrio, pode nos servir de advertência dos perigos de não administrarmos bem o nosso planeta".
Os astrônomos já podem estudar a atmosfera de planetas que ficam fora do nosso sistema solar através da presença de oxigênio e metano, que podem tanto ser produzidos por vida inteligente quanto por micróbios. Mas, segundo o estudo, uma civilização extraterrestre também poderia lançar clorofluorocarbonos (CFCs) na atmosfera, como fazemos na Terra.
Os CFCs são substâncias químicas usadas em solventes e aerossóis, que destroem a camada de ozônio. Os astrônomos terão como detectar evidências destes CFCs em planetas distantes com o Telescópio Espacial James Webb (JWST), um projeto de US$ 8,7 bilhões que a Nasa deve colocar em funcionamento em 2018.
O JWST será entre dez e 100 vezes mais poderoso do que o Telescópio Hubble Space, segundo a agência espacial americana (Nasa). No entanto, há limites para o tipo de poluição que o JWST pode encontrar e sob quais condições, afirmaram astrônomos de Harvard. Por exemplo, os níveis atmosféricos de CFCs devem ser dez vezes mais elevados que os da Terra para que o JWST possa detectá-los.
O JWST só seria capaz de identificar essa poluição em planetas como a Terra, cercados de estrelas anãs-brancas, que alguma vez foram estrelas potentes que morreram e perderam todo o seu hidrogênio. Os autores do estudo sugeriram a possibilidade de que, apesar de este método ter como objetivo detectar vida inteligente, possa não detectar vida atual, mas de uma civilização que tiver aniquilado a si própria.
Alguns poluentes podem persistir na atmosfera terrestre durante 50 mil anos, enquanto outros duram apenas dez anos e a ausência deles possa sugerir que suas fontes desapareceram. "Podemos especular que os alienígenas se deram conta e pararam de sujar", disse um dos autores, Avi Loeb. "Mas em um cenário mais sombrio, pode nos servir de advertência dos perigos de não administrarmos bem o nosso planeta".