Bruxelas - A União Europeia aplicou sanções neste sábado (26/7) os chefes dos serviços de inteligência russos por seu envolvimento na crise ucraniana, ao mesmo tempo em que prepara pela primeira vez duras sanções econômicas contra Moscou. Decidida a elevar o tom diante da Rússia após a tragédia do voo da Malaysia Airlines no dia 17 de julho, a Europa acrescentou 15 pessoas e 18 entidades a sua lista de sancionados, que têm agora seus bens no continente congelados e são proibidos de viajar em território da UE.
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O Diário Oficial da UE publicou os novos nomes, entre eles o chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB), Nikolai Bortnikov, o chefe dos serviços de inteligência, Mikhail Fradkov, assim como o presidente checheno, Ramzan Kadyrov. No total, a UE sancionou até agora 87 pessoas e 20 entidades por seu envolvimento no conflito ucraniano.
Os líderes do Conselho de Segurança russo, do qual Bortnikov e Fradkov fazem parte, são acusados de ter "contribuído para elaborar a política do governo russo que ameaça a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia".
Entre as entidades sancionadas, há várias milícias e grupos armados ilegais, como o Exército do Sudeste (separatista), assim como sociedades com sede na Crimeia, a península ucraniana anexada pela Rússia em março. Em resposta, o ministério das Relações Exteriores russo advertiu neste sábado que estas novas sanções colocam em risco a cooperação em matéria de segurança. A UE "coloca em risco a cooperação internacional em matéria de segurança", disse o ministério.
O bloco prevê ampliar sua lista negra na semana que vem e é possível que inclua oligarcas próximos ao presidente Vladimir Putin, indicaram fontes diplomáticas. Mas, sobretudo, os vinte e oito países podem adotar a partir da próxima semana e pela primeira vez duras sanções econômicas contra a Rússia, nos âmbitos de acesso aos mercados financeiros, venda de armas ou tecnologia, entre outros.
Os europeus endureceram sua postura frente a Moscou após a derrubada atribuída aos separatistas pró-russos do leste da Ucrânia de um avião malaio que custou a vida de seus 298 passageiros, a maioria holandeses.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, escreveu aos líderes europeus para defender uma decisão que "teria consequências importantes para a economia russa e que afetaria moderadamente as economias europeias".
Quanto às tecnologias politicamente sensíveis, só afetariam o setor petrolífero, e não o do gás, "com o objetivo de garantir a segurança energética da UE", disse Van Rompuy.
Os embaixadores dos Estados membros da UE se reunirão na terça-feira em Bruxelas para se pronunciar sobre o novo pacote de sanções.
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O Diário Oficial da UE publicou os novos nomes, entre eles o chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB), Nikolai Bortnikov, o chefe dos serviços de inteligência, Mikhail Fradkov, assim como o presidente checheno, Ramzan Kadyrov. No total, a UE sancionou até agora 87 pessoas e 20 entidades por seu envolvimento no conflito ucraniano.
Os líderes do Conselho de Segurança russo, do qual Bortnikov e Fradkov fazem parte, são acusados de ter "contribuído para elaborar a política do governo russo que ameaça a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia".
[SAIBAMAIS] Kadyrov fez, por sua vez, "declarações a favor da anexação legal da Crimeia e da insurreição armada na Ucrânia". No início de junho, mostrou-se disposto a enviar 74.000 voluntários chechenos à Ucrânia se recebesse um pedido. Mikhail Degtyarev, deputado da Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo), também figura na nova lista por ter anunciado a inauguração em Moscou da "embaixada de fato" da República Popular de Donetsk, uma das capitais do leste ucraniano.
Entre as entidades sancionadas, há várias milícias e grupos armados ilegais, como o Exército do Sudeste (separatista), assim como sociedades com sede na Crimeia, a península ucraniana anexada pela Rússia em março. Em resposta, o ministério das Relações Exteriores russo advertiu neste sábado que estas novas sanções colocam em risco a cooperação em matéria de segurança. A UE "coloca em risco a cooperação internacional em matéria de segurança", disse o ministério.
O bloco prevê ampliar sua lista negra na semana que vem e é possível que inclua oligarcas próximos ao presidente Vladimir Putin, indicaram fontes diplomáticas. Mas, sobretudo, os vinte e oito países podem adotar a partir da próxima semana e pela primeira vez duras sanções econômicas contra a Rússia, nos âmbitos de acesso aos mercados financeiros, venda de armas ou tecnologia, entre outros.
Os europeus endureceram sua postura frente a Moscou após a derrubada atribuída aos separatistas pró-russos do leste da Ucrânia de um avião malaio que custou a vida de seus 298 passageiros, a maioria holandeses.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, escreveu aos líderes europeus para defender uma decisão que "teria consequências importantes para a economia russa e que afetaria moderadamente as economias europeias".
Quanto às tecnologias politicamente sensíveis, só afetariam o setor petrolífero, e não o do gás, "com o objetivo de garantir a segurança energética da UE", disse Van Rompuy.
Os embaixadores dos Estados membros da UE se reunirão na terça-feira em Bruxelas para se pronunciar sobre o novo pacote de sanções.