Agência France-Presse
postado em 26/07/2014 13:46
Artemisa - O presidente cubano, Raúl Castro, liderou neste sábado um ato em homenagem ao 61; aniversário do assalto ao Quartel Moncada, primeira ação armada da revolução liderada por seu irmão Fidel, diante de 8.000 pessoas, incluindo a cúpula do governo.
Em meio a hinos revolucionários e bandeiras vermelhas, Raúl Castro, vestido com seu uniforme de general, liderou a breve comemoração em Artemisa, a 60 km de Havana. A cerimônia foi realizada pouco depois do amanhecer, para escapar do escaldante verão cubano. "Aquele 26 de julho não foi um triunfo das armas, mas foi uma vitória da moral e da dignidade, foi a faísca que incendiou novamente o motor que nos levaria, cinco anos, cinco meses e cinco dias depois, a alcançar a verdadeira e definitiva independência de Cuba", declarou o vice-presidente Ramiro Valdés, de 82 anos, nascido na cidade e um dos integrantes do assalto.
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Em meio a hinos revolucionários e bandeiras vermelhas, Raúl Castro, vestido com seu uniforme de general, liderou a breve comemoração em Artemisa, a 60 km de Havana. A cerimônia foi realizada pouco depois do amanhecer, para escapar do escaldante verão cubano. "Aquele 26 de julho não foi um triunfo das armas, mas foi uma vitória da moral e da dignidade, foi a faísca que incendiou novamente o motor que nos levaria, cinco anos, cinco meses e cinco dias depois, a alcançar a verdadeira e definitiva independência de Cuba", declarou o vice-presidente Ramiro Valdés, de 82 anos, nascido na cidade e um dos integrantes do assalto.
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Mais de um centena de rebeldes, comandados por Fidel Castro, tentaram tomar em 26 de julho de 1953 o Quartel Moncada, segunda fortaleza militar da ilha, em Santiago de Cuba, a 900 km da capital. Eles tinham por objetivo derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista.
A ação fracassou, muitos rebeldes morreram, e os irmãos Castro foram presos, mas o assalto foi a semente da luta guerrilheira, que culminou com a queda de Batista em 1 de janeiro de 1959.
A grande ausência da cerimônia deste sábado foi o próprio Fidel, que completará 88 anos no dia 13 de agosto. A última vez em que ele compareceu a esta comemoração foi em 2006, cinco dias antes de entregar o governo a Raúl.
Em seu discurso de cerca de 15 minutos, Valdés convocou os cubanos a "preservar a unidade acima de todas as coisas, já que estamos conscientes de que a luta não terminou".
Raúl Castro, de 83 anos, não discursou no ato, que contou com a presença de 8.000 pessoas, incluindo toda a cúpula governante cubana, realizado diante do "Mausoléu dos Mártires de Artemisa", onde estão enterrados os rebeldes desta província agrícola vizinha a Havana.