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Ataque de Israel mata 20 palestinos refugiados em escola da ONU

Disparos de tanques atingiram em cheio duas salas de aula da escola da UNRWA



Israel acusa o movimento islâmico Hamas de usar a população como escudo humano para proteger seus arsenais e centro operacionais instalados em igrejas, mesquitas e escolas da Faixa de Gaza. Na madrugada desta quarta, a aviação de Israel matou oito palestinos de uma mesma família na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, informaram os serviços de emergência.

Os ataques aéreos de Israel também atingiram três mesquitas, na cidade de Gaza, no campo de refugiados de Shati e em Rafah na madrugada desta quarta, segundo os serviços palestinos de segurança. Na terça-feira, os bombardeios de Israel foram os mais violentos em dias, matando cerca de 100 pessoas, especialmente na Cidade de Gaza, no campo de Bureij (centro), em Jabaliya (norte) e na região de Rafah (sul).

No total, já chega a 1.260 o número de palestinos mortos desde o início da ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza, no dia 8 de julho, segundo Ashraf al-Qudra.

Cinquenta e três soldados israelenses morreram desde o início da operação "Barreira Protetora", o registro mais pesado desde e guerra contra o Hezbollah libanês em 2006.