[SAIBAMAIS]
Os pesquisadores perceberam que a maioria das pessoas infectadas era de mulheres entre 20 e 30 anos, que frequentavam uma clínica para consultas pré-natais. Descobriu-se que o vírus tinha sido transmitido através de um punhado de agulhas, mal desinfetadas, que eram usadas várias vezes nas mulheres grávidas.
Outra rede de contaminação estava vinculada a práticas funerárias. "Uma pessoa que morreu de Ebola tem o corpo coberto com o vírus por causa dos vômitos, da diarreia e do sangue", explicou. "Está claro que novos vírus surgem constantemente e que o Ebola voltará, tomara que não seja com esta magnitude", advertiu.
A epidemia atual foi declarada no começo deste ano na Guiné, antes de se espalhar para a Libéria e, em seguida, para Serra Leoa, três países vizinhos que até esta quinta-feira totalizavam 1.300 casos, 729 dos quais mortais, segundo o último registro da Organização Mundial da Saúde.