Agência France-Presse
postado em 01/08/2014 08:40
Bangui - Ao menos 22 pessoas morreram em confrontos armados na República Centro-Africana na quarta e quinta-feira entre milicianos antibalaka e ex-rebeldes Seleka em Batangafo (300 km ao norte de Bangui), informaram nesta sexta-feira fontes da força africana (Misca).
"Pessoas que diziam ser antibalaka entraram na cidade na quarta-feira e começaram a disparar contra as bases dos ex-Seleka, que responderam. Lamentamos 22 mortos, sobretudo civis", embora integrantes das duas milícias também tenham perdido a vida, declarou à AFP um oficial da Misca, que pediu o anonimato, e que informou sobre a existência de "dezenas de feridos".
Nesta localidade do centro do país, reinava uma relativa calma na manhã desta sexta-feira (1;/8), indicou a mesma fonte, ressaltando que "diante da violência destes confrontos, os habitantes fugiram em massa para se refugiar" em um hospital da zona, na base da Misca e na casa do prefeito, assim como na prefeitura e na igreja.
"Não sabemos o que levou os antibalaka a provocar estes confrontos", lamentou em uma conversa telefônica Paul Ngaimbé, morador de Batangafo. Após a deposição em 2013 do presidente François Bozizé por uma coalizão rebelde, os confrontos entre combatentes antibalaka, de maioria cristã, e ex-Seleka, de maioria muçulmana, deixaram milhares de mortos e centenas de milhares de deslocados.
As autoridades de transição tentam pacificar o país com o apoio da comunidade internacional, cuja pressão fez com que representantes dos antibalaka e dos ex-Seleka assinassem no dia 23 de junho um acordo de fim das hostilidades, embora sua colocação em andamento provoque muito ceticismo em Bangui.
"Pessoas que diziam ser antibalaka entraram na cidade na quarta-feira e começaram a disparar contra as bases dos ex-Seleka, que responderam. Lamentamos 22 mortos, sobretudo civis", embora integrantes das duas milícias também tenham perdido a vida, declarou à AFP um oficial da Misca, que pediu o anonimato, e que informou sobre a existência de "dezenas de feridos".
Nesta localidade do centro do país, reinava uma relativa calma na manhã desta sexta-feira (1;/8), indicou a mesma fonte, ressaltando que "diante da violência destes confrontos, os habitantes fugiram em massa para se refugiar" em um hospital da zona, na base da Misca e na casa do prefeito, assim como na prefeitura e na igreja.
"Não sabemos o que levou os antibalaka a provocar estes confrontos", lamentou em uma conversa telefônica Paul Ngaimbé, morador de Batangafo. Após a deposição em 2013 do presidente François Bozizé por uma coalizão rebelde, os confrontos entre combatentes antibalaka, de maioria cristã, e ex-Seleka, de maioria muçulmana, deixaram milhares de mortos e centenas de milhares de deslocados.
As autoridades de transição tentam pacificar o país com o apoio da comunidade internacional, cuja pressão fez com que representantes dos antibalaka e dos ex-Seleka assinassem no dia 23 de junho um acordo de fim das hostilidades, embora sua colocação em andamento provoque muito ceticismo em Bangui.