Agência France-Presse
postado em 04/08/2014 21:37
Liege - Vários dirigentes europeus reunidos nesta segunda-feira em Liege para recordar a Primeira Guerra Mundial, desencadeada pela invasão alemã à Bélgica há 100 anos, pediram para que se aprenda com as lições do passado, em plena crise da Ucrânia.
"Europa pacificada, Europa unificada, Europa democrática. Nossos avós sonharam com isso. Hoje conseguimos isso. Devemos amá-la e continuar melhorando isso", afirmou Phillippe, rei dos belgas, em um discurso.
"Nós não podemos ser simples guardiães da paz (...), também devemos assumir nossas responsabilidades", insistiu, por sua parte, o presidente francês, François Hollande, ao referir-se à crise na Ucrânia, à queda de um avião comercial nesse país, aos massacres de populações civis na Síria e no Iraque e à tragédia de Gaza.
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"Os acontecimentos na Ucrânia nos recordam que a instabilidade continua se propagando em nosso continente", acrescentou o Príncipe William, representante da Grã-Bretanha e dos países da Commonwealth envolvidos no conflito.
"Sem o respeito ao outro e sem a tolerância, não há paz possível", insistiu o primeiro-ministro belga, Elio di Rupo, depois de prestar uma terna homenagem às milhares de vítimas civis belgas "massacradas nesse funesto mês de agosto de 1914 pelo invasor".
O presidente alemão, Joachim Gauck, não pediu perdão em seu discurso. Fez um sóbrio apelo para que se "aprenda as lições amargas e terríveis" do passado. "Atualmente na Europa, a lei do mais forte foi substituída pela força da lei", acrescentou.
Os oitenta e três países que participaram da Grande Guerra foram convidados para a cerimônia. Doze estavam representados por seus presidentes. O rei Felipe da Espanha fez nesta ocasião sua primeira viagem ao exterior e o príncipe William estava acompanhado de sua esposa, Catherine.
Um forte dispositivo de segurança foi organizado para a ocasião, com 650 policiais mobilizados para proteger os convidados.
"Europa pacificada, Europa unificada, Europa democrática. Nossos avós sonharam com isso. Hoje conseguimos isso. Devemos amá-la e continuar melhorando isso", afirmou Phillippe, rei dos belgas, em um discurso.
"Nós não podemos ser simples guardiães da paz (...), também devemos assumir nossas responsabilidades", insistiu, por sua parte, o presidente francês, François Hollande, ao referir-se à crise na Ucrânia, à queda de um avião comercial nesse país, aos massacres de populações civis na Síria e no Iraque e à tragédia de Gaza.
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"Os acontecimentos na Ucrânia nos recordam que a instabilidade continua se propagando em nosso continente", acrescentou o Príncipe William, representante da Grã-Bretanha e dos países da Commonwealth envolvidos no conflito.
"Sem o respeito ao outro e sem a tolerância, não há paz possível", insistiu o primeiro-ministro belga, Elio di Rupo, depois de prestar uma terna homenagem às milhares de vítimas civis belgas "massacradas nesse funesto mês de agosto de 1914 pelo invasor".
O presidente alemão, Joachim Gauck, não pediu perdão em seu discurso. Fez um sóbrio apelo para que se "aprenda as lições amargas e terríveis" do passado. "Atualmente na Europa, a lei do mais forte foi substituída pela força da lei", acrescentou.
Os oitenta e três países que participaram da Grande Guerra foram convidados para a cerimônia. Doze estavam representados por seus presidentes. O rei Felipe da Espanha fez nesta ocasião sua primeira viagem ao exterior e o príncipe William estava acompanhado de sua esposa, Catherine.
Um forte dispositivo de segurança foi organizado para a ocasião, com 650 policiais mobilizados para proteger os convidados.