Agência France-Presse
postado em 05/08/2014 18:26
Londres - Jogadores que mostram sinal de perda de consciência durante partidas do Campeonato Inglês serão obrigatoriamente substituídos, de acordo com novas regras divulgadas nesta terça-feira pela Federação Inglesa (FA) para lutar contra casos de comoção cerebral.
"Se houver um momento - confirmado ou suposto - de perda de consciência, o jogador deverá sair da área de jogo e não será autorizado a voltar para a partida", indica o regulamento.
O FA também estabeleceu para todas as partidas de Premier League um "tunnel doctor", médico posicionado na beira do gramado, que terá como missão ajudar as equipes médicas dos clubes a reconhecer sintomas de comoção cerebral.
"Caso um replay seja necessário na beira do gramado ou no corredor que leva ao vestiário, ele poderá ser utilizado para esclarecer os acontecimentos", explica o novo regulamento.
A FA adotou essas medidas depois de críticas recebidas na temporada passada, quando o goleiro do Tottenham, o francês Hugo Lloris, foi autorizado a voltar ao gramado depois de ter ficado inconsciente em campo ao levar uma joelhada no rosto em dividida com o belga Romelu Lukaku, do Everton.
Depois daquela partida, o chefe do departamento médico da Fifa, Jiri Dvorak, avaliou que havia "99% de chance" de o goleiro ter sofrido uma comoção cerebral e que seu clube nunca deveria tê-lo autorizado a retomar a partida.
"Se houver um momento - confirmado ou suposto - de perda de consciência, o jogador deverá sair da área de jogo e não será autorizado a voltar para a partida", indica o regulamento.
O FA também estabeleceu para todas as partidas de Premier League um "tunnel doctor", médico posicionado na beira do gramado, que terá como missão ajudar as equipes médicas dos clubes a reconhecer sintomas de comoção cerebral.
"Caso um replay seja necessário na beira do gramado ou no corredor que leva ao vestiário, ele poderá ser utilizado para esclarecer os acontecimentos", explica o novo regulamento.
A FA adotou essas medidas depois de críticas recebidas na temporada passada, quando o goleiro do Tottenham, o francês Hugo Lloris, foi autorizado a voltar ao gramado depois de ter ficado inconsciente em campo ao levar uma joelhada no rosto em dividida com o belga Romelu Lukaku, do Everton.
Depois daquela partida, o chefe do departamento médico da Fifa, Jiri Dvorak, avaliou que havia "99% de chance" de o goleiro ter sofrido uma comoção cerebral e que seu clube nunca deveria tê-lo autorizado a retomar a partida.