Agência France-Presse
postado em 05/08/2014 21:22
Havana - Cuba acusou os Estados Unidos nesta terça-feira de "criar situações de desestabilização", um dia depois de Washington ter admitido que enviou jovens latino-americanos para a ilha com o objetivo de promover a democracia sob a cobertura de programas civis e de saúde.
"Esses fatos ratificam que o governo dos Estados Unidos não desistiu de seus planos hostis e de ingerência contra Cuba, que pretendem criar situações de desestabilização para provocar mudanças em nosso ordenamento político, aos quais dedica milhões de dólares todo ano", apontou a Chancelaria cubana em uma declaração.
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"Uma vez mais se confirmam as reiteradas denúncias do governo cubano sobre os planos subversivos que o governo dos Estados Unidos continua realizando contra Cuba", acrescenta a declaração, assinada pela diretora-geral para os Estados Unidos da Chancelaria cubana, Josefina Vidal.
Depois que uma agência de notícias americana revelou a criação desse programa americano para estimular a organização de grupos opositores ao governo comunista de Havana, o Departamento de Estado confirmou a prática na segunda-feira.
Elaborado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAid, na sigla em inglês), o programa promoveu atividades culturais, limpeza nas comunidades e plantio de árvores, além de criar um escritório sobre prevenção da Aids.
Segundo a matéria, desde 2009 e pelo menos por dois anos, a USAid enviou vários jovens de Venezuela, Costa Rica e Peru para universidades cubanas, onde teriam a tarefa de recrutar eventuais líderes de movimentos contra o governo.
O texto ressaltou que os jovens enviados não tinham treinamento adequado em operações clandestinas e de um plano de segurança, durante o período em que realizavam atividades que são ilegais em Cuba.
O programa continuou mesmo depois que Havana prendeu em 2009 o funcionário americano terceirizado Alan Gross. Ele foi condenado a 15 anos de prisão por contrabandear equipamentos de comunicação para a ilha, a mando de uma empresa contratada pela USAid.
"O governo dos Estados Unidos deve cessar, de uma vez por todas, suas ações subversivas, ilegais e encobertas contra Cuba", exigiu o Ministério cubano das Relações Exteriores.
"Esses fatos ratificam que o governo dos Estados Unidos não desistiu de seus planos hostis e de ingerência contra Cuba, que pretendem criar situações de desestabilização para provocar mudanças em nosso ordenamento político, aos quais dedica milhões de dólares todo ano", apontou a Chancelaria cubana em uma declaração.
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"Uma vez mais se confirmam as reiteradas denúncias do governo cubano sobre os planos subversivos que o governo dos Estados Unidos continua realizando contra Cuba", acrescenta a declaração, assinada pela diretora-geral para os Estados Unidos da Chancelaria cubana, Josefina Vidal.
Depois que uma agência de notícias americana revelou a criação desse programa americano para estimular a organização de grupos opositores ao governo comunista de Havana, o Departamento de Estado confirmou a prática na segunda-feira.
Elaborado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAid, na sigla em inglês), o programa promoveu atividades culturais, limpeza nas comunidades e plantio de árvores, além de criar um escritório sobre prevenção da Aids.
Segundo a matéria, desde 2009 e pelo menos por dois anos, a USAid enviou vários jovens de Venezuela, Costa Rica e Peru para universidades cubanas, onde teriam a tarefa de recrutar eventuais líderes de movimentos contra o governo.
O texto ressaltou que os jovens enviados não tinham treinamento adequado em operações clandestinas e de um plano de segurança, durante o período em que realizavam atividades que são ilegais em Cuba.
O programa continuou mesmo depois que Havana prendeu em 2009 o funcionário americano terceirizado Alan Gross. Ele foi condenado a 15 anos de prisão por contrabandear equipamentos de comunicação para a ilha, a mando de uma empresa contratada pela USAid.
"O governo dos Estados Unidos deve cessar, de uma vez por todas, suas ações subversivas, ilegais e encobertas contra Cuba", exigiu o Ministério cubano das Relações Exteriores.