Agência France-Presse
postado em 06/08/2014 16:08
Washington - O presidente Barack Obama defendeu nesta quarta-feira (6/8) um reforço da cooperação com os países africanos para responder aos conflitos e ameaças terroristas como os ataques do Boko Haram na Nigéria e as ofensivas mortais dos shebab somalis.
Obama manifestou o desejo de basear-se no tipo de intervenção colocada em prática no leste da África para enfrentar os insurgentes shebab, onde fornece assistência logística, financeira, de inteligência e treinamento às tropas da União Africana (UA) na Somália.
"As forças de segurança e manutenção da paz colocam suas vidas em risco para enfrentar as ameaças regionais africanas", declarou Obama em um fórum de líderes africanos.
"Os Estados Unidos têm o orgulho de apoiar esses esforços", ressaltou, considerando que "temos de encontrar formas de reforçar as capacidades africanas contra ameaças transnacionais e, assim, tornar o nosso país mais seguro".
Terça-feira à noite, depois de um dia inteiramente dedicado ao fortalecimento dos laços econômicos com a África - os Estados Unidos estão muito atrás da União Europeia e da China quanto a trocas comerciais com o continente - o secretário de Estado americano, John Kerry, emitiu um alerta contra a ameaça islâmica.
"Na África há cerca de 700 milhões de pessoas com menos de 30 anos", afirmou. "Sabemos também que há extremistas, muitos extremistas religiosos radicais que deformam a teologia, a religião (...) e que estão dispostos a seduzir esses jovens de maneira calculada e muito organizada".
Os shebab de Mogadíscio foram reprimidos pela missão da UA, que também os impediu de derrubar o frágil governo apoiado por países ocidentais. No entanto, continuam suas ações de guerrilha no país e têm reivindicado uma série de ataques mortais nos países vizinhos, particularmente no Quênia.
Obama manifestou o desejo de basear-se no tipo de intervenção colocada em prática no leste da África para enfrentar os insurgentes shebab, onde fornece assistência logística, financeira, de inteligência e treinamento às tropas da União Africana (UA) na Somália.
"As forças de segurança e manutenção da paz colocam suas vidas em risco para enfrentar as ameaças regionais africanas", declarou Obama em um fórum de líderes africanos.
"Os Estados Unidos têm o orgulho de apoiar esses esforços", ressaltou, considerando que "temos de encontrar formas de reforçar as capacidades africanas contra ameaças transnacionais e, assim, tornar o nosso país mais seguro".
Terça-feira à noite, depois de um dia inteiramente dedicado ao fortalecimento dos laços econômicos com a África - os Estados Unidos estão muito atrás da União Europeia e da China quanto a trocas comerciais com o continente - o secretário de Estado americano, John Kerry, emitiu um alerta contra a ameaça islâmica.
"Na África há cerca de 700 milhões de pessoas com menos de 30 anos", afirmou. "Sabemos também que há extremistas, muitos extremistas religiosos radicais que deformam a teologia, a religião (...) e que estão dispostos a seduzir esses jovens de maneira calculada e muito organizada".
Os shebab de Mogadíscio foram reprimidos pela missão da UA, que também os impediu de derrubar o frágil governo apoiado por países ocidentais. No entanto, continuam suas ações de guerrilha no país e têm reivindicado uma série de ataques mortais nos países vizinhos, particularmente no Quênia.