Agência France-Presse
postado em 06/08/2014 18:24
Nova York - Os capacetes azuis da missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (Minuss) retiraram nesta quarta-feira (6/8) da cidade de Bunj (nordeste do Sudão do Sul) cerca de 220 funcionários estrangeiros da ONU e de organizações humanitárias após vários ataques na segunda e na terça-feira.
Os trabalhadores foram levados para Juba e Malakal, e as operações de retirada, realizadas por 110 capacetes azuis que chegaram nesta quarta-feira ao local, continuarão na quinta, informou o porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq.
"Os membros do corpo de paz estão reunindo os funcionários nacionais das organizações humanitárias que consideram em risco e que precisam se retirar o mais rápido possível", disse Haq.
A violência no estado do Alto Nilo estourou no momento em que o Sudão do Sul enfrenta o que a ONU classifica como a pior crise alimentar no mundo e em que as negociações entre facções rivais na vizinha Etiópia não apresentam resultados.
Segundo a ONU, pelo menos cinco funcionários de organizações humanitárias sul-sudanesas foram assassinados na terça-feira por uma milícia acusada de matar outro voluntário na mesma região no dia anterior.
As chamadas Forças de defesa mabaneses (de Maban County) parecem ter como alvo os civis da etnia Nuer, aparentemente em represália pelas baixas sofridas por soldados Nuer desertores nos enfrentamentos.
Em Washington, o secretário de Estado americano, John Kerry, condenou a violência e pediu o avanço nas negociações de paz. "A população do Sudão do Sul está pagando um alto preço pelo fracasso de seus líderes em resolver esse conflito sem sentido", afirmou. Os combates começaram em dezembro, com uma disputa de poder entre o presidente Salva Kiir e seu assistente Riek Machar
Os trabalhadores foram levados para Juba e Malakal, e as operações de retirada, realizadas por 110 capacetes azuis que chegaram nesta quarta-feira ao local, continuarão na quinta, informou o porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq.
"Os membros do corpo de paz estão reunindo os funcionários nacionais das organizações humanitárias que consideram em risco e que precisam se retirar o mais rápido possível", disse Haq.
A violência no estado do Alto Nilo estourou no momento em que o Sudão do Sul enfrenta o que a ONU classifica como a pior crise alimentar no mundo e em que as negociações entre facções rivais na vizinha Etiópia não apresentam resultados.
Segundo a ONU, pelo menos cinco funcionários de organizações humanitárias sul-sudanesas foram assassinados na terça-feira por uma milícia acusada de matar outro voluntário na mesma região no dia anterior.
As chamadas Forças de defesa mabaneses (de Maban County) parecem ter como alvo os civis da etnia Nuer, aparentemente em represália pelas baixas sofridas por soldados Nuer desertores nos enfrentamentos.
Em Washington, o secretário de Estado americano, John Kerry, condenou a violência e pediu o avanço nas negociações de paz. "A população do Sudão do Sul está pagando um alto preço pelo fracasso de seus líderes em resolver esse conflito sem sentido", afirmou. Os combates começaram em dezembro, com uma disputa de poder entre o presidente Salva Kiir e seu assistente Riek Machar