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Embaixadas do Brasil na África apontam medidas de precaução contra o ebola

O Itamaraty informa que o Brasil tem acompanhado a evolução da situação sobre a ocorrência de casos de febre hemorrágica

postado em 07/08/2014 20:42
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) avisa, em nota da assessoria de imprensa, que mantém contato com os brasileiros residentes em países africanos afetados pelo ebola. Segundo a pasta, são aproximadamente 50 brasileiros residentes na Guiné e 12 na Libéria. Entre eles estão missionários evangélicos que trabalham no interior - áreas de maior risco.

"Todas as embaixadas brasileiras na região [da África, afetada pelo surto de ebola] foram instruídas a manter contato contínuo com a comunidade expatriada local, incluindo funcionários a serviço de empresas brasileiras e estrangeiras, com vistas a verificar a situação pessoal e prestar-lhes toda assistência consular cabível", diz a nota.

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O Itamaraty informa que o Brasil tem acompanhado a evolução da situação sobre a ocorrência de casos de febre hemorrágica, por meio de relatos transmitidos pelas embaixadas do Brasil em Conacri (Guiné), Monróvia (Libéria), Freetown (Serra Leoa) e Abuja (Nigéria). Com base nos relatos, recomenda as medidas profiláticas básicas, que evitem áreas mais afetadas e façam a higiene adequada.
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O MRE diz que não houve nenhuma solicitação de auxílio adicional ao já prestado, e destaca que não há brasileiros infectados. Salienta ainda que está sempre preparado para lidar com "situações de contingência".

O ebola causa febre alta e, nos casos mais graves, hemorragias. É transmitida pelo contato com fluidos corporais, e as pessoas próximas aos pacientes são as que apresentam maior risco de contrair a doença. Desde o início do ano, a epidemia causou 932 mortes e mais de 1.700 pessoas estão infectadas em Serra Leoa, na Guiné, Libéria e Nigéria - na costa atlântica da África Ocidental.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma sessão de emergência, que ocorre desde ontem (6), em Genebra, na Suíça, a portas fechadas, para decidir se declara situação de crise internacional. A decisão é esperada para amanhã (8).

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