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EUA condenam demora e adiamento de acordo de paz no Sudão do Sul

John Kerry condenou os combates na região de Maban, no norte do país, onde seis funcionários humanitários foram assassinados na semana passada

Agência France-Presse
postado em 11/08/2014 19:42
Kerry:
Washington -
Os Estados Unidos condenaram duramente nesta segunda-feira (11/8) os grupos beligerantes no Sudão do Sul pela demora e por sua incapacidade de estabelecer um governo de unidade.

Em virtude de um acordo firmado em maio, o presidente Salva Kiir e o ex-vice-presidente Riek Machar deveriam ter formado um governo até domingo passado. O prazo expirou sem perspectiva de um acordo em curto prazo entre os dois lados.

O secretário de Estado americano, John Kerry, criticou as duas partes por não chegarem a um acordo de paz e convocou a intervenção das instâncias africanas da região.


"Os ultimatos se sucedem, e os inocentes continuam morrendo", disse Kerry em um comunicado, acrescentando que "é hora de pôr fim aos atrasos e adiamentos".

Segundo ele, apesar dos "melhores esforços" da equipe de mediação da organização Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad, na sigla em inglês), "nenhuma das partes se compromete seriamente com as negociações de paz".

"É um escândalo e um insulto para o povo do Sudão do Sul", criticou Kerry.

Milhares de pessoas morreram, e 1,5 milhão fugiram dos combates entre as forças do governo e milícias desertoras tribais desde dezembro.

John Kerry condenou os combates na região de Maban, no norte do país, onde seis funcionários humanitários foram assassinados na semana passada, o que levou a ONU a retirar mais de 200 pessoas que ajudavam cerca de 127 mil refugiados sudaneses.

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