Agência France-Presse
postado em 13/08/2014 13:08
Havana - A guerrilha das Farc propôs nesta quarta-feira (13/8) a criação de um "fundo especial" para a indenização das vítimas do conflito armado colombiano e denunciou que existem setores que pretendem apresentar os rebeldes como uma "organização de algozes".
"A criação de um fundo especial para a indenização integral, com participação das organizações nacionais de vítimas, se constitui um imperativo", afirma a guerrilha em um comunicado, lido pelo comandante Pablo Catatumbo, um de seus delegados nas negociações de paz de Havana.
"Deve acontecer um esforço fiscal sem precedentes, com a disposição efetiva de recursos do orçamento para financiar ressarcimentos materiais no mais tardar na década seguinte", completou Catatumbo ao divulgar a proposta das Farc sobre as vítimas, um dos temas mais complexos das negociações de paz.
Catatumbo afirmou que para criar o fundo é necessária uma reforma legal. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo de Juan Manuel Santos iniciaram na terça-feira as discussões sobre o tema sensível, o quarto dos seis pontos da agenda de paz.
Os dois lados trocam acusações pela violência armada, que deixou 220.000 mortos e cinco milhões de deslocados em meio século, segundo números oficiais.
"A criação de um fundo especial para a indenização integral, com participação das organizações nacionais de vítimas, se constitui um imperativo", afirma a guerrilha em um comunicado, lido pelo comandante Pablo Catatumbo, um de seus delegados nas negociações de paz de Havana.
"Deve acontecer um esforço fiscal sem precedentes, com a disposição efetiva de recursos do orçamento para financiar ressarcimentos materiais no mais tardar na década seguinte", completou Catatumbo ao divulgar a proposta das Farc sobre as vítimas, um dos temas mais complexos das negociações de paz.
Catatumbo afirmou que para criar o fundo é necessária uma reforma legal. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo de Juan Manuel Santos iniciaram na terça-feira as discussões sobre o tema sensível, o quarto dos seis pontos da agenda de paz.
Os dois lados trocam acusações pela violência armada, que deixou 220.000 mortos e cinco milhões de deslocados em meio século, segundo números oficiais.