Agência France-Presse
postado em 13/08/2014 13:19
Ottawa - O Canadá entregará à Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 800 e 1.000 doses de uma vacina experimental contra o vírus do Ebola para tentar controlar a epidemia sofrida pela África Ocidental, anunciou nesta quarta-feira (13/8) a ministra da Saúde, Rona Ambrose, em um comunicado.
A vacina (VSV-EBOV), desenvolvida pelo laboratório de microbiologia da Agência de Saúde Pública em Winnipeg (Manitoba, centro), ainda não foi testada em humanos, mas "se revelou promissora na pesquisa em animais".
Com a doação da vacina experimental, o Canadá espera ajudar a OMS "em seu papel de organismo de coordenação internacional na luta contra a epidemia de Ebola na África Ocidental", afirmou a ministra.
Uma comissão de especialistas reunida na terça-feira pela OMS permitiu excepcionalmente que sejam distribuídas vacinas e medicamentos experimentais nos países afetados pela epidemia de Ebola.
"Diante das circunstâncias da epidemia e com a reserva de que algumas condições sejam cumpridas", a OMS considerou "ético oferecer tratamentos não homologados cuja eficácia ainda é desconhecida, assim como os efeitos colaterais, como tratamento potencial ou a título preventivo".
A epidemia de Ebola, a mais grave desde o surgimento do vírus em 1976, já deixou 1.013 mortos na África Ocidental: 373 na Guiné, 323 na Libéria, 315 em Serra Leoa e dois na Nigéria, segundo o último balanço da OMS de 9 de agosto.
A vacina (VSV-EBOV), desenvolvida pelo laboratório de microbiologia da Agência de Saúde Pública em Winnipeg (Manitoba, centro), ainda não foi testada em humanos, mas "se revelou promissora na pesquisa em animais".
Com a doação da vacina experimental, o Canadá espera ajudar a OMS "em seu papel de organismo de coordenação internacional na luta contra a epidemia de Ebola na África Ocidental", afirmou a ministra.
Uma comissão de especialistas reunida na terça-feira pela OMS permitiu excepcionalmente que sejam distribuídas vacinas e medicamentos experimentais nos países afetados pela epidemia de Ebola.
"Diante das circunstâncias da epidemia e com a reserva de que algumas condições sejam cumpridas", a OMS considerou "ético oferecer tratamentos não homologados cuja eficácia ainda é desconhecida, assim como os efeitos colaterais, como tratamento potencial ou a título preventivo".
A epidemia de Ebola, a mais grave desde o surgimento do vírus em 1976, já deixou 1.013 mortos na África Ocidental: 373 na Guiné, 323 na Libéria, 315 em Serra Leoa e dois na Nigéria, segundo o último balanço da OMS de 9 de agosto.