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Manifestante morre no aniversário de massacre de 700 pessoas no Egito

A organização internacional Human Rights Watch acusou na terça-feira (13/8) o novo governo militar de ter cometido um "massacre"

Agência France-Presse
postado em 14/08/2014 11:47
Os simpatizantes de Mursi convocaram manifestações nesta quinta-feira (14/8) para recordar o 'massacre'

Cairo -
Uma pessoa morreu nesta quinta-feira (14/8) no Egito em confrontos entre a polícia e partidários do presidente destituído Mohamed Mursi, após um protesto para recordar o primeiro aniversário da violenta repressão das manifestações islamitas no Cairo.

Em 14 de agosto de 2013, um pouco mais de um mês depois do ex-comandante do exército e atual presidente Abdel Fatah al-Sissi ter destituído ordenado a detenção de Mursi, as forças de segurança reprimiram de forma violenta duas manifestações de partidários de Mursi nas praças Rabaa al-Adawiya e Nahda no Cairo, o que provocou mais de 700 mortes em poucas horas, segundo um balanço oficial.

A organização internacional Human Rights Watch acusou na terça-feira o novo governo militar de ter cometido um "massacre", semelhante provavelmente a um crime contra a humanidade, e pediu uma investigação contra Sissi.



Os simpatizantes de Mursi convocaram manifestações nesta quinta-feira para recordar o ;massacre;, mas a mobilização era reduzida no início da tarde. Os confrontos aconteceram à margem de alguns protestos.

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