Agência France-Presse
postado em 15/08/2014 10:09
Tóquio - Três ministros e muitos deputados japoneses visitaram nesta sexta-feira (15/8) o santuário Yasukuni de Tóquio, que honra a memória de 2,5 milhões de soldados mortos pelo país em diferentes conflitos bélicos, um local considerado por China e Coreia do Sul como símbolo do passado militarista japonês.
Keiji Furuya, presidente da Comissão de Segurança Pública, Yoshitaka Shindo, ministro de Assuntos Interiores, e Tomomi Inada, ministro da Reforma Administrativa, além de 80 deputados, foram durante a manhã rezar neste local de culto, que deve a má reputação ao fato de, há três décadas, estarem inscritos ali os nomes de 14 criminosos de guerra japoneses.
A visita coincide com o aniversário da rendição incondicional do Japão em 1945, ao fim da Segunda Guerra Mundial, da qual o arquipélago do imperador Hirohito saiu debilitado. "Parece-me natural apresentar minhas mais sinceras condolências àqueles que sacrificaram sua vida pelo país", declarou Furuya à imprensa.
"Fui homenagear os que perderam a vida durante a guerra", disse Shindo. Os ministros afirmam geralmente que as visitas têm caráter privado e não se diferenciam das realizadas por milhares de cidadãos japoneses, que fazem a mesma peregrinação várias vezes ao ano.
No entanto, China e Coreia do Sul não demoraram a reagir, como fazem a cada vez que acontece uma visita de alto nível ao santuário sintoísta. "Os políticos japoneses deveriam ter em mente que apenas se abandonarem sua atitude revisionista e expiarem o passado poderemos avançar em direção a relações bilaterais tranquilas", declarou um porta-voz da chancelaria sul-coreana.
"O cerne do problema está em saber se o governo japonês está disposto a reconhecer o passado de agressões e encará-lo corretamente", afirmou Hua Chunying, porta-voz da diplomacia chinesa, que encarou a visita como "uma atitude equivocada ante a História".
Keiji Furuya, presidente da Comissão de Segurança Pública, Yoshitaka Shindo, ministro de Assuntos Interiores, e Tomomi Inada, ministro da Reforma Administrativa, além de 80 deputados, foram durante a manhã rezar neste local de culto, que deve a má reputação ao fato de, há três décadas, estarem inscritos ali os nomes de 14 criminosos de guerra japoneses.
A visita coincide com o aniversário da rendição incondicional do Japão em 1945, ao fim da Segunda Guerra Mundial, da qual o arquipélago do imperador Hirohito saiu debilitado. "Parece-me natural apresentar minhas mais sinceras condolências àqueles que sacrificaram sua vida pelo país", declarou Furuya à imprensa.
"Fui homenagear os que perderam a vida durante a guerra", disse Shindo. Os ministros afirmam geralmente que as visitas têm caráter privado e não se diferenciam das realizadas por milhares de cidadãos japoneses, que fazem a mesma peregrinação várias vezes ao ano.
No entanto, China e Coreia do Sul não demoraram a reagir, como fazem a cada vez que acontece uma visita de alto nível ao santuário sintoísta. "Os políticos japoneses deveriam ter em mente que apenas se abandonarem sua atitude revisionista e expiarem o passado poderemos avançar em direção a relações bilaterais tranquilas", declarou um porta-voz da chancelaria sul-coreana.
"O cerne do problema está em saber se o governo japonês está disposto a reconhecer o passado de agressões e encará-lo corretamente", afirmou Hua Chunying, porta-voz da diplomacia chinesa, que encarou a visita como "uma atitude equivocada ante a História".