Agência France-Presse
postado em 15/08/2014 10:20
Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) se encontram reunidos nesta sexta-feira (15/8), em Bruxelas, a pedido da França para analisar a forma de reforçar militarmente os combatentes curdos que tentam frear a ofensiva jihadista do Estado Islâmico (EI) no Iraque.
"Pedi esta reunião para que toda a Europa se mobilize e ajude os iraquianos e os curdos", declarou o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, inicialmente reticente, voltou atrás e declarou que "os europeus não devem limitar-se a elogiar o combate corajoso das forças curdas". "Temos que fazer algo que também responda a suas necessidade", enfatizou.
A reunião para decidir sobre um acordo para armar os curdos concluirá no início da tarde. Também nestas sexta, o Conselho de Segurança da ONU votará medidas contra os jihadistas no Iraque e na Síria, acusados de cometer atrocidades na região.
O projeto de resolução, apresentado pelo Reino Unido, poderá ser a resposta mais forte até agora por parte do Conselho ante o avanço dos jihadistas, que controlam grandes partes do território na Síria e Iraque.
Os 15 membros concordaram com um texto depois de uma semana de debates. O texto final, que a AFP pôde consultar, reclama o desarmamento e a dissolução dos combatentes do Estado Islâmico (EI), dos milicianos da Frente Al Nosra e outros grupos vinculados à Al-Qaeda.
"Pedi esta reunião para que toda a Europa se mobilize e ajude os iraquianos e os curdos", declarou o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, inicialmente reticente, voltou atrás e declarou que "os europeus não devem limitar-se a elogiar o combate corajoso das forças curdas". "Temos que fazer algo que também responda a suas necessidade", enfatizou.
A reunião para decidir sobre um acordo para armar os curdos concluirá no início da tarde. Também nestas sexta, o Conselho de Segurança da ONU votará medidas contra os jihadistas no Iraque e na Síria, acusados de cometer atrocidades na região.
O projeto de resolução, apresentado pelo Reino Unido, poderá ser a resposta mais forte até agora por parte do Conselho ante o avanço dos jihadistas, que controlam grandes partes do território na Síria e Iraque.
Os 15 membros concordaram com um texto depois de uma semana de debates. O texto final, que a AFP pôde consultar, reclama o desarmamento e a dissolução dos combatentes do Estado Islâmico (EI), dos milicianos da Frente Al Nosra e outros grupos vinculados à Al-Qaeda.