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União Europeia acerta a entrega de armas aos curdos iraquianos

Reunidos em Bruxelas, os chanceleres felicitaram a decisão dos Estados membros de responder positivamente ao apelo lançado pelas autoridades regionais

Agência France-Presse
postado em 15/08/2014 11:29
Forças armadas da Alemanha na sexta-feira começou a enviar suprimentos de ajuda para o norte do Iraque, onde milhares de pessoas fugiram Estado Islâmico militantes

Bruxelas -
Os ministros europeus das Relações Exteriores chegaram nesta sexta-feira (15/8) a uma posição comum sobre a entrega de armas aos combatentes curdos no Iraque, segundo um diplomata. Reunidos de emergência em Bruxelas, os chanceleres felicitaram a decisão dos Estados membros de responder positivamente ao apelo lançado pelas autoridades regionais curdas sobre o fornecimento de equipamento militar.

[SAIBAMAIS]"Agora é preciso esclarecer que equipamentos são necessários e serão utilizados", acrescentou. Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) se reuniram a pedido da França para analisar a forma de reforçar militarmente os combatentes curdos que tentam frear a ofensiva jihadista do Estado Islâmico (EI) no Iraque.

"Pedi esta reunião para que toda a Europa se mobilize e ajude os iraquianos e os curdos", declarou o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, inicialmente reticente, voltou atrás e declarou que "os europeus não devem limitar-se a elogiar o combate corajoso das forças curdas". "Temos que fazer algo que também responda a suas necessidade", enfatizou.



Também nesta sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU votará medidas contra os jihadistas no Iraque e na Síria, acusados de cometer atrocidades na região. O projeto de resolução, apresentado pelo Reino Unido, poderá ser a resposta mais forte até agora por parte do Conselho ante o avanço dos jihadistas, que controlam grandes partes do território na Síria e Iraque.

Os 15 membros concordaram com um texto depois de uma semana de debates. O texto final, que a AFP pôde consultar, reclama o desarmamento e a dissolução dos combatentes do Estado Islâmico (EI), dos milicianos da Frente Al Nosra e outros grupos vinculados à Al-Qaeda.

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