Agência France-Presse
postado em 18/08/2014 16:11
Bagdá - A represa de Mossul, que os curdos retomaram dos jihadistas no domingo, com o apoio da aviação americana, é a mais importante do Iraque. Situada no rio Tigre, norte de Mossul, a segunda cidade do Iraque, não apenas abastece um milhão de pessoas nessa região do país com água potável e eletricidade, como também é indispensável para a irrigação de amplas zonas de cultivo na província de Nínive.
A construção tem uma altura de 113 metros e se estende ao longo de 3,4 km, segundo um relatório de 2007 do gabinete do inspetor-geral para a reconstrução do Iraque. Para sua construção, que terminou em 1984, foram necessários 37,7 milhões de metros cúbicos de materiais, principalmente concreto e terra.
A central hidroelétrica pode abastecer com até 1.010 megawatts de eletricidade, de acordo com a Comissão de Estado iraquiano para as represas e as reservas, citada pela BBC. Um relatório de 2007 dos Estados Unidos, no entanto, afirma que sua potências era de 750 megawatts para abastecer 675.000 lares.
A represa foi um grande projeto do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein e é a quarta maior da região do Oriente Médio, segundo um estudo de investimento apresentado em 2010 ante a Organização para a Cooperação e Desenvolvendo Econômicos (OCDE).
Desde sua inauguração, sofre um problema estrutural que a fez ser considerada "a represa mais perigosa do mundo", em um relatório do corpo de engenheiros do Exército americano (ACE) de 2007. Altos dirigentes americanos alertaram para o risco de catástrofe se a represa romper, o que poderá provocar uma onda de 20 metros.
Esse relatório do ACE indica que o governo iraquiano tentou reforçar o concreto injetando cimento no subsolo e nas cavidades, mas novos buracos aparecem perto da represa. As autoridades iraquianas rejeitam este relatório alarmista e asseguram que a estrutura da represa é robusta.
A construção tem uma altura de 113 metros e se estende ao longo de 3,4 km, segundo um relatório de 2007 do gabinete do inspetor-geral para a reconstrução do Iraque. Para sua construção, que terminou em 1984, foram necessários 37,7 milhões de metros cúbicos de materiais, principalmente concreto e terra.
A central hidroelétrica pode abastecer com até 1.010 megawatts de eletricidade, de acordo com a Comissão de Estado iraquiano para as represas e as reservas, citada pela BBC. Um relatório de 2007 dos Estados Unidos, no entanto, afirma que sua potências era de 750 megawatts para abastecer 675.000 lares.
A represa foi um grande projeto do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein e é a quarta maior da região do Oriente Médio, segundo um estudo de investimento apresentado em 2010 ante a Organização para a Cooperação e Desenvolvendo Econômicos (OCDE).
Desde sua inauguração, sofre um problema estrutural que a fez ser considerada "a represa mais perigosa do mundo", em um relatório do corpo de engenheiros do Exército americano (ACE) de 2007. Altos dirigentes americanos alertaram para o risco de catástrofe se a represa romper, o que poderá provocar uma onda de 20 metros.
Esse relatório do ACE indica que o governo iraquiano tentou reforçar o concreto injetando cimento no subsolo e nas cavidades, mas novos buracos aparecem perto da represa. As autoridades iraquianas rejeitam este relatório alarmista e asseguram que a estrutura da represa é robusta.