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Ebola: mais de 100 médicos vão controlar fronteiras na Guiné-Conacri

A missão termina dia 31 de dezembro, mas os agentes podem ser deslocados por três meses renováveis 'se a situação não estiver totalmente sob controle', explicou Sakoba Kéita

postado em 21/08/2014 11:15
Alpha Condé, presidente guineense, decretou o estado de emergência no último dia 13/8

Cerca de uma centena de médicos e de voluntários da Guiné-Conacri seguem nesta quinta-feira (21/8) para as fronteiras com a Libéria e Serra Leoa, no âmbito do estado de emergência decretado por causa da epidemia da febre hemorrágica ebola.

O presidente guineense, Alpha Condé, que decretou o estado de emergência no último dia 13, recebeu nessa quarta-feira (20/8) representantes de agências da Organização das Nações Unidas e de empresas aéreas para os tranquilizar acerca das medidas tomadas, segundo comunicado da Presidência. Quatro companhias aéreas, em nove que fazem voos para o país, suspenderam as operações.

No total, 105 médicos (civis e militares) e voluntários foram apresentados ontem à imprensa no Ministério da Saúde.

;É necessário que qualquer pessoa, guineense ou estrangeira, que viva fora das nossas fronteiras e deseje entrar no país seja examinada com rigor;, disse o ministro da Saúde, o coronel médico Rémy Lamah.

;Vocês são os soldados de saúde, os soldados da segurança sanitária da Guiné-Conacri;, destacou o ministro, acrescentando que o trabalho é ;uma missão de Estado;.

[SAIBAMAIS]A missão termina dia 31 de dezembro, mas os agentes podem ser deslocados por três meses renováveis ;se a situação não estiver totalmente sob controle;, explicou Sakoba Kéita, diretor para a Prevenção e a Luta contra a Doença, do Ministério da Saúde.



No total, foram identificados 41 postos de entrada e de controle ao longo das fronteiras.

Desde o início do surto, em março, o ebola matou 1.350 pessoas, principalmente na Guiné-Conacri, onde começou a epidemia, na Libéria e em Serra Leoa e, em menor escala, na Nigéria.

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