Agência France-Presse
postado em 25/08/2014 18:19
Cascavel - As autoridades assinaram nesta segunda-feira (25/8) um acordo com presos para acabar com um motim na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, que deixou quatro detentos mortos - dois deles decapitados-, enquanto a libertação de dois agentes mantidos como reféns está sendo aguardada.
"Há um acordo assinado entre a polícia e os presos para acabar com o motim. Agora, os presos estão sendo transferidos para outro presídio, porque quase metade desta penitenciária foi destruída. Depois, os dois agentes reféns serão soltos e o incidente será dado por terminado", disse à AFP Elson Faxina, porta-voz da Secretaria de Justiça do Paraná.
"Participaram do motim cerca de 800 presos, ou seja, 80% dos detentos. A polícia ainda tem que entrar para constatar se houve mais vítimas e verificar os danos materiais", acrescentou. Na manhã de domingo, um grupo de presos aproveitou a entrega da refeição da manhã para dominar os agentes penitenciários e iniciar uma revolta neste complexo prisional que conta com 1.140 presos e tem capacidade para 1.181, segundo dados oficiais.
Já o sindicato de agentes penitenciários indicou que a capacidade real da penitenciária é de 900 presos. Durante a revolta, dois detentos foram decapitados e outros dois morreram depois de terem sido jogados do alto dos pavilhões pelos amotinados, de acordo com as autoridades.
A polícia ainda não identificou os quatro mortos, segundo a Secretaria de Justiça do Paraná.Os presos exigem mais diálogo com a direção da penitenciária, comida de melhor qualidade e uma flexibilização no regime de visitas, de acordo com as autoridades.
"Há um acordo assinado entre a polícia e os presos para acabar com o motim. Agora, os presos estão sendo transferidos para outro presídio, porque quase metade desta penitenciária foi destruída. Depois, os dois agentes reféns serão soltos e o incidente será dado por terminado", disse à AFP Elson Faxina, porta-voz da Secretaria de Justiça do Paraná.
"Participaram do motim cerca de 800 presos, ou seja, 80% dos detentos. A polícia ainda tem que entrar para constatar se houve mais vítimas e verificar os danos materiais", acrescentou. Na manhã de domingo, um grupo de presos aproveitou a entrega da refeição da manhã para dominar os agentes penitenciários e iniciar uma revolta neste complexo prisional que conta com 1.140 presos e tem capacidade para 1.181, segundo dados oficiais.
Já o sindicato de agentes penitenciários indicou que a capacidade real da penitenciária é de 900 presos. Durante a revolta, dois detentos foram decapitados e outros dois morreram depois de terem sido jogados do alto dos pavilhões pelos amotinados, de acordo com as autoridades.
A polícia ainda não identificou os quatro mortos, segundo a Secretaria de Justiça do Paraná.Os presos exigem mais diálogo com a direção da penitenciária, comida de melhor qualidade e uma flexibilização no regime de visitas, de acordo com as autoridades.