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Tempestade tropical Cristóbal castiga Bahamas, mas deve poupar EUA

Cristóbal estava 250 km a nordeste da ilha San Salvador, nas Bahamas, com ventos sustentados de 95 km/h

Agência France-Presse
postado em 25/08/2014 21:19
Miami - A tempestade tropical Cristóbal provocou fortes chuvas nas Bahamas e outras ilhas próximas em seu avanço pelo Atlântico, onde ganhará força até virar furacão nesta quarta-feira, mas poupará o solo americano, afirmaram meteorologistas americanos nesta segunda-feira.

Cristóbal estava 250 km a nordeste da ilha San Salvador, nas Bahamas, com ventos sustentados de 95 km/h, enquanto se afastava lentamente deste arquipélago na direção nordeste, segundo boletim emitido às 21H00 GMT (18h00 de Brasília) pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami, Flórida (sudeste dos EUA). "Um fortalecimento gradual se espera para as próximas 48 horas e se prevê que Cristóbal vire furacão nesta quarta-feira", destacou o NHC.

Mas os modelos dos meteorologistas americanos preveem que o ciclone se desloque na direção nordeste paralelamente à costa americana, longe dela. As Bermudas poderiam estar no caminho de Cristóbal, razão pela qual as autoridades do território britânico ultramarino emitiram à população uma advertência da tempestade tropical.

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[SAIBAMAIS]Cristóbal provocou fortes chuvas nas Bahamas e nas ilhas Turks e Caicos, depois de deixar, no sábado, uma pessoa desaparecida e mais de 4.000 deslocados por causa da cheia de rios na República Dominicana. A ilha Providenciales, a mais populosa de Turks e Caicos, sofria com inundações extensas, que mantinham sob as águas nesta segunda-feira várias regiões povoadas, segundo a imprensa local, que não reportou vítimas.

A ilha Mayaguana, nas Bahamas, também apresenta inundações, segundo o NHC. A organização prevê que no total Cristóbal provoque até 200 mm de chuvas sobre as ilhas Turks e Caicos, enquanto as Bahamas podem ter até 300 mm. Cristóbal é a terceira tempestade da temporada do Atlântico, que vai de junho a novembro. As duas primeiras se tornaram furacão.

A Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA) recentemente reviu seu prognóstico para a atual temporada e considerou que sua atividade será menor que o previsto, bem abaixo da média.

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