Agência France-Presse
postado em 27/08/2014 19:41
Cairo - Uma investigação foi aberta contra o presidente islamita destituído pelo Exército Mohamed Mursi pela entrega ao Qatar de "documentos relevantes da Segurança Nacional" do Egito, informou nesta quarta-feira (27/8) a agência oficial de notícias Mena. Mursi já está sujeito à pena de morte em vários processos e, desde o golpe sofrido em julho de 2013, seus partidários são alvo de uma intensa repressão por parte do governo. Mais de 1.400 pessoas já morreram.
O presidente deposto "é acusado de ter enviado ao Catar, por meio da rede de notícias Al-Jazeera, documentos com informações da Segurança Nacional egípcia quando ocupava a Presidência da República (...), colocando em risco a segurança do país", indicou a agência Mena. As autoridades são acusadas com frequência de utilizar a justiça como meio de repressão aos seguidores de Mursi. Além do ex-presidente islamita, quase todas as lideranças da Irmandade Muçulmana estão presas e podem ser condenadas à pena de morte.
Mais de 15.000 manifestantes pró-Mursi também foram presos, enquanto centenas foram condenados à pena capital em processos em massa sumários que provocaram críticas da comunidade internacional. As relações entre Egito e Catar se deterioraram depois da destituição de Mursi, com as autoridades egípcias acusando o emirado de apoiar a Irmandade Muçulmana, enquanto Doha denuncia a repressão aos seguidores de Mursi.
O presidente deposto "é acusado de ter enviado ao Catar, por meio da rede de notícias Al-Jazeera, documentos com informações da Segurança Nacional egípcia quando ocupava a Presidência da República (...), colocando em risco a segurança do país", indicou a agência Mena. As autoridades são acusadas com frequência de utilizar a justiça como meio de repressão aos seguidores de Mursi. Além do ex-presidente islamita, quase todas as lideranças da Irmandade Muçulmana estão presas e podem ser condenadas à pena de morte.
Mais de 15.000 manifestantes pró-Mursi também foram presos, enquanto centenas foram condenados à pena capital em processos em massa sumários que provocaram críticas da comunidade internacional. As relações entre Egito e Catar se deterioraram depois da destituição de Mursi, com as autoridades egípcias acusando o emirado de apoiar a Irmandade Muçulmana, enquanto Doha denuncia a repressão aos seguidores de Mursi.