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Após cessar-fogo, ajuda humanitária e produtos de consumo entram em Gaza

Israelenses e palestinos encerraram na terça-feira (26/8) à noite a guerra, a terceira em seis anos em Gaza



"O Hamas foi duramente golpeado e não obteve nenhuma de suas demandas para assinar o cessar-fogo. Não vamos tolerar nenhum lançamento de foguete contra Israel e nossa resposta será ainda mais dura".

O líder do movimento islâmico palestino Hamas, Khaled Meshaal, por sua vez, rejeitou qualquer tentativa de desarmar seus combatentes na Faixa de Gaza. "As armas da resistência são sagradas. E nós não vamos aceitar que sejam colocadas na agenda" de discussões das próximas negociações previstas pelo acordo de cessar-fogo em Gaza, disse Meshaal durante uma coletiva de imprensa em Doha (Qatar), onde vive no exílio.

"Esta questão não pode ser objeto de barganha ou negociação. Ninguém pode desarmar o Hamas e sua resistência", acrescentou, desafiando o Netanyahu, que faz do desarmamento do movimento islâmico um pré-requisito para qualquer acordo de longo prazo.

A maioria dos israelenses acredita que nem Israel nem o Hamas venceram a guerra na Faixa de Gaza.

Para 54% dos israelenses, nenhuma parte saiu vitoriosa do conflito, contra 26% que apontam a vitória de Israel e 16% que citam o Hamas, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira.