Agência France-Presse
postado em 31/08/2014 15:08
Hong Kong - Ativistas pró-democracia de Hong Kong prometeram neste domingo embarcar em uma "era de desobediência civil", depois que Pequim decidiu manter sob seu controle a nomeação de candidatos ao cargo de chefe do governo local.
O comitê permanente da Assembleia Nacional Popular chinesa (ANP, Parlamento) decidiu neste domingo que o próximo chefe do executivo de Hong Kong será eleito por sufrágio universal em 2017, mas os candidatos deverão contar com a aprovação da maioria dos 1.200 membros de "um comitê de ampla representatividade".
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Os ativistas pró-democracia temem que com este novo sistema Pequim exclua da lista de candidatos seus opositores e exigem liberdade total na apresentação de candidatos.
Desde a devolução de Hong Kong à China, em 1997, o número um do governo local é eleito por um comitê de eleitores majoritariamente favoráveis a Pequim.
O grupo, chamado Occupy Central with Love and Peace, disse que a decisão de Pequim anunciada neste domingo põe fim a qualquer esperança de compromisso entre o governo central e os ativistas. "Um novo capítulo se abre em Hong Kong. Chegou a era da desobediência civil", disse Benny Tai, líder do Occupy, aos manifestantes em um palco adornado com a palavra "Desobediência" escrita em chinês.
Os ativistas anunciaram sua intenção de ocupar o distrito financeiro de Hong Kong, mas não informaram quando. "Estamos dispostos a organizar nossas ações de protesto por ondas", havia alertado Tai antes da reunião da ANP. "Ocuparemos as principais artérias de Hong Kong no Central", o distrito financeiro, disse.
O comitê permanente da Assembleia Nacional Popular chinesa (ANP, Parlamento) decidiu neste domingo que o próximo chefe do executivo de Hong Kong será eleito por sufrágio universal em 2017, mas os candidatos deverão contar com a aprovação da maioria dos 1.200 membros de "um comitê de ampla representatividade".
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Desde a devolução de Hong Kong à China, em 1997, o número um do governo local é eleito por um comitê de eleitores majoritariamente favoráveis a Pequim.
O grupo, chamado Occupy Central with Love and Peace, disse que a decisão de Pequim anunciada neste domingo põe fim a qualquer esperança de compromisso entre o governo central e os ativistas. "Um novo capítulo se abre em Hong Kong. Chegou a era da desobediência civil", disse Benny Tai, líder do Occupy, aos manifestantes em um palco adornado com a palavra "Desobediência" escrita em chinês.
Os ativistas anunciaram sua intenção de ocupar o distrito financeiro de Hong Kong, mas não informaram quando. "Estamos dispostos a organizar nossas ações de protesto por ondas", havia alertado Tai antes da reunião da ANP. "Ocuparemos as principais artérias de Hong Kong no Central", o distrito financeiro, disse.