Agência France-Presse
postado em 05/09/2014 10:23
A Otan decidiu criar uma força militar de reação rápida ante a preocupação dos aliados do leste da Europa pela crise na Ucrânia e para fazer frente à ameaça que representa o Estado Islâmico, indicou o secretário-geral Anders Fogh Rasmussen. Esta força permitirá à Otan "manter uma presença contínua no leste do território da Aliança", afirmou Rasmussen em coletiva de imprensa.
"Acabamos de acertar um plano de mobilização para reforçar a defesa coletiva da Otan. Isso expressa nossa solidariedade e nossa resolução", acrescentou Rasmussen, afirmando ainda que alguns países se ofereceram para abrigar os contingentes que serão mobilizados de maneira não-permanente. Esta força constitui a "ponta de lança" da Força de Reação Rápida que a Otan já possui e que nunca foi utilizada.
O primeiro-ministro britânico David Cameron afirmou esta manhã, no início do segundo dia da cúpula da Otan, que a Grã-Bretanha está disposta a contribuir com 3,5 mil militares para a Força de Reação Rápida existente, dos quais mil seriam para a força reduzida, cuja criação foi acertada nesta sexta-feira.