Os 427 milhões em ajuda de emergência "serão suficientes para apenas alguns meses e não são uma solução", ressaltou Rawley. "Precisamos de mudanças drásticas na Faixa de Gaza (...) Em primeiro lugar, um cessar-fogo prolongado, um levantamento completo do bloqueio e uma solução política" ao conflito, acrescentou.
Gaza tem sido alvo desde 2006 de um bloqueio israelense rigoroso que impede a entrada de muitos materiais de construção. De acordo com o cessar-fogo assinado no Cairo recentemente, essas restrições devem ser flexibilizadas.
Até o momento, os materiais de construção não cruzaram as fronteiras controladas por Israel, que teme que sejam utilizados para prejudicá-lo.
Moustafa indicou que os palestinos prepararam um "plano de reconstrução ao longo de três anos", viável, desde que as passagens sejam reabertas.
A ajuda de emergência inclui o fornecimento de alimentos e também se refere às áreas de saúde e educação, e planeja oferecer apoio psicológico aos moradores de Gaza, incluindo os milhares que aguardam uma solução de alojamento, segundo a ONU.
Uma conferência internacional de doadores para a reconstrução de Gaza deve ser realizada em outubro, no Cairo.