Agência France-Presse
postado em 11/09/2014 15:09
Os legisladores republicanos poderão adiar até a próxima semana uma votação sobre a possibilidade de treinar e equipar rebeldes sírios e, em seu lugar, debater a estratégia do presidente Barack Obama para combater militantes extremistas no Iraque e na Síria. Depois de uma reunião realizada esta quinta-feira, vários representantes republicanos manifestaram que é pouco provável que se realize uma votação rápida autorizando o treinamento militar de rebeldes sírios moderados.Os congressistas receberam relatórios sigilosos sobre a ameaça do Estado Islâmico e deverão debater a questão até a próxima semana. Alguns conservadores acham que a estratégia proposta por Obama não é suficiente para derrotar o EI.
[SAIBAMAIS]Obama advertiu na noite de quarta-feira, em um pronunciamento à Nação, que seu governo está preparado para lançar ataques contra o Estado Islâmico (EI) na Síria, e que vai ampliar as operações aéreas contra os jihadistas.
Obama, que quer entrar para a história como o presidente que acabou com uma década de envolvimento dos EUA em conflitos no exterior, abriu uma nova frente no Oriente Médio, comprometendo-se também a reforçar as forças iraquianas e a aumentar a assistência militar à oposição síria.
Segundo um comunicado difundido ao final da reunião realizada em Jidá, na presença do secretário de Estado americano, John Kerry, dez países árabes, entre eles a Arábia Saudita, decidiram nesta quinta-feira unir-se aos Estados Unidos para lutar contra o EI no Iraque e na Síria.
Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar, Omã, Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Estados Unidos "declararam seu compromisso de união contra a ameaça representada pelo terrorismo em todas as suas formas, incluindo o suposto Estado Islâmico", indica o comunicado.