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CIA diz que há até 2 mil cidadãos ocidentais entre os jihadistas

Estados Unidos e França se movimentam para montar coalizão internacional contra os extremistas

postado em 13/09/2014 08:03

Estados Unidos e França se movimentam para montar coalizão internacional contra os extremistas

A mobilização dos Estados Unidos e de aliados europeus para costurar uma coalizão internacional de combate ao Estado Islâmico (EI) ganhou ainda mais urgência com a divulgação de um relatório em que a Agência Central de Inteligência (CIA) norte-americana contabiliza um contigente de 2 mil cidadãos ocidentais nas fileiras dos jihadistas, presentes na Síria e no Iraque. Em viagem ao Oriente Médio, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, desembarcou ontem na capital da Turquia para pedir apoio ao plano de guerra contra os insurgentes. Ele anunciou o nome do general John Allen, ex-comandante americano no Afeganistão, para chefiar a coalizão contra o EI. Em visita a Bagdá, o presidente da França, François Hollande, anunciou que aumentará a ajuda militar ao Iraque, na esteira dos esforços para conter o avanço dos extremistas.

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Já na chegada de Kerry à capital turca, Washington ordenou a suspensão do bloqueio de mais de US$ 500 milhões em ajuda humanitária às vítimas da guerra civil na Síria, elevando o total a um valor de US$ 2,9 bilhões desde 2011. A Turquia tem se negado a combater os extremistas sunitas em meio ao temor de que mais refugiados cruzem suas fronteiras ; o país já acolheu 1,2 milhão de deslocados do conflito sírio. De acordo com a agência de notícias France-Presse, um dos objetivos da visita do secretário de Estado a Ancara é obter autorização do governo turco para a utilização da base aérea de Incirlik em bombardeios contra os jihadistas.

[SAIBAMAIS]Enquanto Kerry tentava cooptar a Turquia ; país muçulmano e membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ;, Hollande prometia o apoio de Paris ao novo governo iraquiano. Durante a estada de um dia em Bagdá, o presidente francês revelou que deseja ampliar a assistência militar ampla ao país na luta contra os jihadistas. ;Queria estar hoje aqui para afirmar o apoio e a solidariedade da França ao novo governo iraquiano, que foi constituído democraticamente e conseguiu unir o conjunto dos componentes de seu povo;, declarou Hollande, após reunião com o colega Fuad Masum.

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