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Ocidente deve dar resposta militar ao Estado Islâmico, diz Otan

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, condenou o assassinato intolerável de dois jornalistas americanos e de um agente humanitário britânico

Agência France-Presse
postado em 15/09/2014 12:57
Bruxelas - A ameaça levantada pelo grupo chamado Estado Islâmico, que comete atrocidades muito similares às de um genocídio, precisa de uma resposta militar, declarou nesta segunda-feira (15/9) o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen. Este grupo de terroristas está "cometendo horrorosas atrocidades contra milhares de pessoas no Iraque e na Síria. (...) A ameaça que levanta (...) precisa de uma resposta militar" para derrotar esta organização terrorista, indicou em uma intervenção no instituto Canergie Europeu em Bruxelas.

Integrante das forças de segurança curdas lança morteiros em direção a Zummar, controlada pelo Estado Islâmico (EI), perto de Mosul, no Iraque
Estas atrocidades são "muito similares às de um genocídio, o que legitima uma operação militar sob o mandato da ONU", estimou. "Enfrentamos forças que rejeitam nossas democracias liberais e nosso Estado de direito. Sua agenda e ideologia é diferente", acrescentou. Rasmussen condenou o assassinato intolerável dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, assim como do agente humanitário britânico David Haines, reivindicado por militantes deste grupo.



[SAIBAMAIS]"Estamos na linha de frente de uma nova batalha, uma nova batalha entre a tolerância e o fanatismo, entre a democracia e o totalitarismo", sustentou Rasmussen classificando o grupo EI como "virulento, violento e viciosamente anti-Ocidental".

Respondendo a uma pergunta sobre a eventual participação da Otan em uma operação militar contra o EI, Rasmussen indicou que a Aliança pode "coordenar iniciativas individuais dos Estados membros", mas afirmou que é preciso "tomar nota das lições das operações militares anteriores"."Acredito que a comunidade internacional deveria aprender destas operações (...) é de suma importância reforçar os esforços após uma operação militar para ajudar estas sociedades", disse.

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