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Pressão aumenta contra os jihadistas do Estado Islâmico no Iraque

Os caças americanos mataram quatro combatentes em ataques contra objetivos do EI no sul de Bagdá

Agência France-Presse
postado em 17/09/2014 11:11
Bagdá - As tropas de elite iraquianas prosseguiam combatendo nesta quarta-feira (17/9) os jihadistas no sul de Bagdá, apoiadas pela aviação dos Estados Unidos, horas antes de o presidente Barack Obama discutir com seus chefes militares a nova estratégia contra o Estado Islâmico. Os caças americanos mataram quatro jihadistas em ataques contra objetivos do EI no sul de Bagdá, segundo fontes militares e chefes tribais.

[SAIBAMAIS]Os ataques visavam a apoiar a ofensiva do exército iraquianos iniciada na véspera, no setor de Fadhiliya, a menos de 50 km do sul da capital. No entanto, os militares da chamada "Brigada de Ouro", a melhor do país, não conseguiram entrar no setor. A região de Jurf al Sajr representa um setor estratégico, já que se encontra entre Fallujah - cidade de maioria sunita a oeste de Bagdá, nas mãos do EI - e dois santuários do xiismo, Kerbala e Najaf, ao sul da capital.



Em Washington, Obama, que revelou na semana passada sua estratégia contra o EI, abordará "o plano para colocar em andamento uma coalizão internacional para destruir o EI" junto com o chefe do comando central para o Oriente Médio e Ásia Central (Centcom), o general Lloyd Austin, segundo a Casa Branca.

Na véspera, o general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto, sugeriu que conselheiros militares poderão ser enviados ao Iraque, apesar de seu porta-voz, o coronel Ed Thomas, posteriormente ter revisado as declarações. Depois da retirada dos últimos soldados americano do Iraque no final de 2011, Obama reiterou diversas vezes que não enviará tropas terrestres para combater no país árabe.

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