"Os escoceses conseguirão a maioria das coisas de um Estado independente, sem os riscos", prevê Tony Travers, professor do Departamento de Governança da London School of Economics.
Europa respira aliviada
Enquanto isso, a Europa respira aliviada com o resultado na Escócia, que poderia provocar um contágio a outras regiões do bloco. O resultado do referendo escocês é "bom para uma Europa unida, aberta e forte", afirmou em um comunicado o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
"Confesso que o resultado me alivia", disse o presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz. O presidente americano, Barack Obama, também saudou a vitória do "Não".
Desde que o ex-premiê trabalhista britânico Gordon Brown se envolveu na campanha, após quatro anos afastado da política, o unionismo conteve a hemorragia de votos que chegou a colocar os independentistas brevemente à frente nas pesquisas.
"Lutamos duas Guerras Mundiais juntos. Não há um cemitério na Europa no qual não jazam lado a lado um escocês, um galês, um inglês e um irlandês. Quando lutaram, nunca se perguntaram de onde vinham", disse na quarta-feira em um discurso em Glasgow muito celebrado nas redes sociais.