Agência France-Presse
postado em 20/09/2014 08:56
Istambul - Pelo menos 60 mil curdos da Síria buscaram refúgio na Turquia desde quinta-feira para fugir dos combates entre os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) e os combatentes curdos no nordeste da Síria, anunciou o vice-primeiro-ministro turco. "Até o momento, 45.000 curdos da Síria atravessaram a fronteira e entraram na Turquia por oito áreas distintas", afirmou durante a manhã Numan Kurtulmus, antes de elevar o número de refugiados a 60.000 durante a tarde.
A Turquia se viu obrigada na sexta-feira a abrir a fronteira pare receber, em caráter de urgência, milhares de curdos da Síria que abandonaram suas casas ante o avanço do EI nos arredores da cidade de Ain al-Arab (Koban para os curdos).
Depois de rejeitar em um primeiro momento a entrada dos refugiados, as autoridades turcas permitiram na sexta-feira a entrada de milhares de pessoas na localidade de Dikmetas, sobretudo mulheres, crianças e idosos.
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A Turquia se viu obrigada na sexta-feira a abrir a fronteira pare receber, em caráter de urgência, milhares de curdos da Síria que abandonaram suas casas ante o avanço do EI nos arredores da cidade de Ain al-Arab (Koban para os curdos).
Depois de rejeitar em um primeiro momento a entrada dos refugiados, as autoridades turcas permitiram na sexta-feira a entrada de milhares de pessoas na localidade de Dikmetas, sobretudo mulheres, crianças e idosos.
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[SAIBAMAIS] Os jihadistas assumiram o controle de 60 localidades no norte do país. Com a política de "portas abertas", a Turquia abriga atualmente quase 1,5 milhão de refugiados sírios que fugiram dos combates, iniciados em 2011, entre rebeldes e as tropas do presidente Bashar al-Assad. A capacidade de recepção dos acampamentos instalados na fronteira foi superada há muito tempo e mais de um milhão de refugiados vivem nas cidades, geralmente nas ruas, o que provoca incidentes com a população local.
A Turquia, integrante da Otan, não aceitou participar em uma operação militar contra o EI como parte da coalizão internacional mobilizada pelos Estados Unidos.