Agência France-Presse
postado em 21/09/2014 20:26
México - O governo do México anunciou um programa de reativação econômica para o balneário de Cabo San Lucas (noroeste), devastado pelo furacão Odile, com o objetivo de prepará-lo para a próxima temporada turística de inverno, anunciou neste domingo Claudia Ruiz Massieu, secretária de Turismo. Uma vez encerrado o alerta de emergência, o governo concederá uma série de incentivos fiscais e empréstimos ao setor hoteleiro e de serviços da região, para reativar a economia desse importante centro turístico mexicano, disse a funcionária, que fez um balanço dos danos.
O Odile atingiu na noite de domingo passado, com a força de um furacão de categoria 3 na escala Saffir Simpson, que vai até 5, o extremo sul da península da Baixa Califórnia, deixando quatro mortos e graves danos materiais, principalmente no balneário de Cabo San Lucas.
Leia mais notícias em Mundo
O Odile atingiu na noite de domingo passado, com a força de um furacão de categoria 3 na escala Saffir Simpson, que vai até 5, o extremo sul da península da Baixa Califórnia, deixando quatro mortos e graves danos materiais, principalmente no balneário de Cabo San Lucas.
Leia mais notícias em Mundo
Embora quase todos os hotéis da zona costeira tenham sofrido danos, os mesmos não foram estruturais, assinalou a secretária. "O destino estará em condições de receber turistas na temporada de inverno", que começa em dezembro, indicou Claudia, que coordena os trabalhos de reconstrução.
Uma série de incentivos fiscais para o setor hoteleiro e de serviços foi anunciada pelo governo, bem como empréstimos de quase 38 milhões de dólares para os grandes empresários, que serão liberados pelo Banco Nacional de Comercio Exterior (Bancomex), informou na entrevista o secretário de Economia, Ildefonso Guajardo.
Um total de 26,9 mil turistas, a maioria estrangeiros, foram removidos da região com a ajuda de uma ponte aérea criada na última segunda-feira. Foram 234 voos gratuitos em aviões comerciais e militares, segundo Claudia.
Até hoje, muitas áreas do centro turístico permaneciam sem luz, água e com comida escassa. Lojas estavam fechadas e bancos não funcionavam.