O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai aproveitar a Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta semana, para um esforço destinado a ampliar a coalizão internacional articulada por Washington para combater o grupo extremista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria. ;Não hesitaremos em realizar ações contra esses terroristas;, afirmou Obama. ;Mas essa luta não é apenas dos EUA. São as pessoas dessa região contra o EI. O mundo contra o EI;, afirmou o presidente em seu programa semanal de rádio.
Desde que Obama anunciou sua estratégia contra os jihadistas, há 10 dias, mais de 40 países apresentaram propostas de participação na campanha, com missões aéreas de combate, treinamento, equipamento e ajuda humanitária. Entre os participantes da coalizão estão 10 países árabes, entre eles a Arábia Saudita. ;Na próxima semana, nas Nações Unidas, continuarei unindo o mundo contra essa ameaça;, prometeu o presidente americano.
O EI conta com 35 mil combatentes, segundo estimativas de inteligência, e controla partes importantes do território da Síria e do Iraque, nas quais proclamou um califado ; forma tradicional de governo muçulmano surgida por inspiração do profeta Maomé. Desde junho, quando iniciou uma ofensiva no norte do Iraque, o grupo de extremista divulgou imagens da decapitação de dezenas de pessoas, incluindo soldados sírios e libaneses, dois jornalistas americanos e um voluntário britânico sequestrados na Síria.
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