Agência France-Presse
postado em 23/09/2014 14:08
Bruxelas - O número de jihadistas europeus que partiram para combater no Iraque ou na Síria gira em torno dos 3 mil, quando há apenas alguns meses eram 2 mil, indicou nesta terça-feira (23/9) o chefe de antiterrorismo da União Europeia, Gilles de Kerchove.
Em uma entrevista exclusiva à AFP, Kerchove afirmou que este aumento pode ter sido estimulado pela declaração, em junho, por parte do Estado Islâmico da criação de um califado entre a Síria e o Iraque.
"Minha estimativa é que estamos em torno dos 3.000", indicou Kerchove quando indagado quantos combatentes europeus abraçaram a causa islamita na Síria e no Iraque. "O fluxo não diminuiu e provavelmente a proclamação de um califado teve algum impacto", acrescentou.
O coordenador antiterrorista da UE indicou, no entanto, que comparará as cifras nas próximas semanas com os serviços de inteligência dos países membros do grupo.
Os combatentes, disse ele, são oriundos principalmente da França, Grã-Bretanha, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca e, em menor quantidade, da Espanha, Itália, Irlanda e, inclusive, a Áustria.
"Creio, inclusive, que agora existem combatentes estrangeiros de países como a Áustria, o que antes não era certo", acrescentou. Kerchove acredita que entre 20% e 30% regressaram a seus países. Alguns retomaram uma vida normal, outros sofrem transtornos por estresse pós-traumático e ainda tem os que se radicalizaram, convertendo-se em uma ameaça para seus países.
Em uma entrevista exclusiva à AFP, Kerchove afirmou que este aumento pode ter sido estimulado pela declaração, em junho, por parte do Estado Islâmico da criação de um califado entre a Síria e o Iraque.
"Minha estimativa é que estamos em torno dos 3.000", indicou Kerchove quando indagado quantos combatentes europeus abraçaram a causa islamita na Síria e no Iraque. "O fluxo não diminuiu e provavelmente a proclamação de um califado teve algum impacto", acrescentou.
O coordenador antiterrorista da UE indicou, no entanto, que comparará as cifras nas próximas semanas com os serviços de inteligência dos países membros do grupo.
Os combatentes, disse ele, são oriundos principalmente da França, Grã-Bretanha, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca e, em menor quantidade, da Espanha, Itália, Irlanda e, inclusive, a Áustria.
"Creio, inclusive, que agora existem combatentes estrangeiros de países como a Áustria, o que antes não era certo", acrescentou. Kerchove acredita que entre 20% e 30% regressaram a seus países. Alguns retomaram uma vida normal, outros sofrem transtornos por estresse pós-traumático e ainda tem os que se radicalizaram, convertendo-se em uma ameaça para seus países.