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Obama pede que o mundo se una à luta contra os jihadistas do EI

O presidente norte-americano afirmou que "os Estados Unidos trabalharão com uma ampla coalizão para desmantelar esta rede da morte"

Agência France-Presse
postado em 24/09/2014 12:43
O presidente norte-americano afirmou que

O presidente Barack Obama pediu nesta quarta-feira que o mundo se una aos Estados Unidos no combate aos jihadistas do Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, no momento em que os sequestradores do refém francês na Argélia divulgavam um vídeo de sua decapitação. "A única linguagem que assassinos como esses entendem é a da força", declarou Obama durante seu discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.

[SAIBAMAIS]"Os Estados Unidos trabalharão com uma ampla coalizão para desmantelar esta rede da morte. Hoje peço ao mundo que se una a este esforço", afirmou o presidente dois dias depois dos primeiros ataques contra os jihadistas ultra-radicais na Síria feitos por Washington e por seus aliados árabes. "Nós não vamos ceder a ameaças e provaremos que o futuro pertence àqueles que constroem, e não àqueles que destroem", insistiu Obama.



No mesmo momento, o grupo Jund al-Khilafa, ligado ao EI, divulgava um vídeo intitulado "Mensagem de sangue ao governo francês", mostrando a decapitação de um francês em represália ao envolvimento de Paris nos ataques contra os jihadistas no Iraque. Em um primeiro vídeo difundido na segunda-feira, o grupo reivindicava o sequestro de Hérve Gourdel, um guia de montanha de 55 anos, e ameaçava matá-lo caso a França mantivesse seus ataques. Mas o ultimato foi rejeitado na terça-feira pelo presidente François Hollande, que denunciou nesta quarta um assassinato "cruel e covarde".

A União Europeia também condenou "o assassinato bárbaro" do refém francês, ressaltando que o bloco está "mais unido do que nunca" para apoiar a luta contra os "grupos terroristas". "O assassinato bárbaro do cidadão francês Hervé Gourdel é uma ofensa aos valores e aos direitos universalmente reconhecidos", declarou em um comunicado o porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton,

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